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The Boys - quando o super não é nada herói 5g6q18

Estreou no streaming a quarta temporada da série The Boys, um sopro de criatividade em meio a um tão saturado mundo de super-heróis 3wj4g

Imagine o super-homem vaidoso ao extremo a ponto de colocar sua própria reputação acima de qualquer ato moral.

Tente pensar num Aquaman estuprador.

Num The Flash que mata pessoas inocentes por não conseguir controlar sua velocidade.

Esse universo é reunido em The Boys. Não com esses personagens, mas com Capitão Pátria, Trem Bala, Profundo e outros quatro heróis que formam o grupo Os Sete: a nata dos humanos superpoderosos controlados por uma grande empresa, a Vought International.

O conglomerado usa os heróis como máquinas de guerra e como fonte insuperável de poder e de dinheiro. Eles cobram pela proteção. Nada de herói altruísta.

Mas como heróis podem ser controlados por empresa com tais interesses escusos?

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Simples. Através da genialidade dos autores Garth Ennis e Darick Robertson que criaram, em quadrinhos, a história adaptada em série pela Prime Video.

Publicada entre os anos de 2006 e 2012, elas mostram os heróis como seres humanos. Recheados com todo o pacote de defeitos que recebemos ao nascermos no planeta Terra.

Arrogância, egoísmo, vaidade.

(Foto: Divulgação)

A permanência entre o grupo seleto de heróis não é medida pela capacidade em fazer boas ações. Nada disso. Mas, sim, da popularidade que alcançam nas redes sociais. Do quanto em produtos comerciais atrelados a suas figuras conseguem vender.

É extremamente assustador pensarmos em pessoas com tamanha capacidade de destruição com o próprio corpo sem qualquer tipo de trava moral que os impeçam de fazer o que bem entenderem.

Isso é The Boys.

A série que coloca os heróis como vilões.

E que convoca para combatê-los um grupo de desajustados, os rapazes do título original.

Billy Bruto é o líder. Um ex-agente do governo que odeia os Super. Ele acha que Capitão Pátria, o líder dos heróis – um Superman loiro e sádico – foi o responsável pela morte de sua mulher.

Com o plano de desmascarar a Voight e seus pupilos, ele inicia uma cruzada com a ajuda de dois mercenários, uma heroína desgarrada e um jovem perdido que viu a namorada se desintegrar após ser atingida na rua por Trem Bala.

Aliás, essa cena, da primeira temporada, já mostra a tônica principal do visual da série.

É tudo muito violento.

Pedaços de carne estão por todos os lugares e episódios.

A protagonista de Gen V, estudante com capacidade de manipular o sangue. Dela e dos outros.
A protagonista de Gen V, estudante com capacidade de manipular o sangue. Dela e dos outros.

Claro, os raios dos olhos de um herói, a força do outro, as bombas, explosões, tudo é muito avassalador.

É muita ação.

E dilema.

Alguns heróis, realmente, se importam com a humanidade. Outros, am a se importar.

Só assim pode haver o equilíbrio de forças nesta guerra entre os Rapazes e Os Sete.

A série é viciante.

Tanto quanto a substância criada pela Voight que criou os heróis. Ministrada em acordo com pais corruptos que não se importaram em vender os filhos como experimentos, ela cria, em cada um, qualidades sobrenaturais.

Uma fábrica de “heróis”. Prontos para fazer o que a empresa manda. Ou para ser destruídos por ela.

The Boys faz tanto sucesso que já teve um spin off, a série Gen V, também disponível na Prime, que mostra uma nova geração de talentos numa escola da Vought. As totais faltas de ética e de importância pelo ser humano são retratadas de forma ainda mais explícita que em The Boys.

Num mundo dominado por Marvel e DC, onde aprendemos a identificar claramente quem são os heróis e quem são os bandidos, e que já saturou qualquer boa ideia, a série do streaming é um alento.

A discussão sobre a supremacia racial está lá apertando nosso estômago a todo momento.

Os atores entregam muito bem os seus papéis. Capitão Pátria dá calafrios. Bruto é a raiva em pessoa. E o casal de namorados Hughie (do grupo dos Rapazes) e Luz-Estrela (dos Sete) garantem a tensão amorosa e dramática já que ela faz jogo duplo para ajudar os rebeldes.

Para coroar esse espetáculo de emoções, Jensen Ackles, o Dean Winchester da série Supernatural, vive Soldier Boy, um dos primeiros heróis. Completamente pirado após uma malfadada incursão na União Soviética, ele protagoniza uma carnificina durante uma festa – mais pra suruba – de supers numa mansão.

Um doido varrido com poder de bomba atômica e sem qualquer moral.

Uma chance de destruir o Capitão Pátria e sua trupe de seguidores.

Desde que sejam controlados.

Jogo de gato e rato, jogo de xadrez, pancadaria, drama, horror, sangue, muito sangue. Todo o combo que a Marvel não mostra está disponível na telinha.

As duas séries, The Boyz e Gen V já iniciaram um cross.

Seria muito legal que houvesse um outro.

Já pensou Thor, Hulk, Wolverine, Capitão América, Mulher Maravilha, Superman e tantos outros seres extraordinários se digladiando contra as crias da Vought?

Seria uma batalha épica, pra deixar qualquer Thanos com complexo de inferioridade.

E qualquer fã com o superpoder de grudar olhos e ouvidos na tela.

Este conteúdo reflete, apenas, a opinião do colunista Toda Sexta é 13, e não configura o pensamento editorial do Primeira Página.

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