Klara Castanho fala pela 1ª vez após carta aberta: "últimos dias não foram fáceis"

Em relato nas redes sociais, atriz agradeceu carinho do fãs e colegas

A atriz Klara Castanho publicou um relato dos últimos dias nas redes sociais pela primeira vez após a carta aberta em que falou sobre a violência sexual que sofreu e a decisão de entregar o bebê para adoção.

No relato, publicado na manhã desta quinta-feira (7), ela falou que os “os últimos dias não foram fáceis”, porém agradeceu o apoio que tem recebido do público, dos colegas e de alguns veículos da imprensa.

“Todo esse carinho tem sido muito importante para mim e eu precisava dividir a minha gratidão com vocês. Obrigada do fundo do meu coração”, completou.

A atriz ainda tranquilizou os fãs e afirmou que está se cuidando.

Confira o relato completo:

Entenda o caso:

No dia 25 de junho, a atriz Klara Castanho, de 21 anos, publicou uma carta aberta na internet e contou que foi estuprada, engravidou e decidiu entregar o bebê para adoção. A decisão de fazer a publicação aconteceu depois que a jovem teve a vida exposta na internet. Klara explicou que descobriu a gravidez já no final da gestação e que até então, fez exames porque achava que estava com gastrite ou algo semelhante.

Leia mais

  1. Caso Klara Castanho: Federação de Jornalistas vai denunciar Leo Dias

  2. Entenda entrega voluntária para adoção feita por Klara Castanho após estupro

  3. AL aprova projeto que orienta mulheres sobre entrega legal para adoção

A atriz foi violentada e embora tenha tomado pílula do dia seguinte, soube que estava grávida durante uma tomografia. “Foi um choque. Meu mundo caiu. Meu clico menstrual estava normal e meu corpo também”, declarou ela.

Até o dia do exame, somente Klara e a família sabiam o que tinha ocorrido. Entretanto, depois de consultar médicos, advogados e a família, a atriz decidiu que o melhor a fazer, diante das circunstâncias era ter o bebê, porém, entrega-lo voluntariamente à adoção.

A decisão da atriz de entregar o bebê após o parto é garantida por lei. O artigo 19-A do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) diz que a gestante ou mãe que manifeste interesse em entregar seu filho para adoção, antes ou logo após o nascimento, será encaminhada à Justiça da Infância e da Juventude.