BQQ no Jardim Noroeste: moradores reclamam da falta de asfalto 1s5i4b
Ruas intransitáveis e sem manutenção fazem parte da rotina de quem vive no bairro, um dos mais populosos e antigos de Campo Grande e3e3o
O BQQ (Bairro que Eu Quero) está no Jardim Noroeste, um dos bairros mais populosos e antigos de Campo Grande. Por lá, a maior reclamação dos moradores é a falta de asfalto.

Quem ar pela rua das Perdizes, entre a Custódia de Melo e Dois Irmãos, nesta terça-feira (5), vai ver o totem do BQQ. Corre lá para registrar os problemas da região ✅
Reclamações dos moradores 3h3f1s
Os problemas do Jardim Noroeste chegaram através de mensagens dos moradores. Um deles é Antônio Carlos dos Santos. Ele afirma que o muro de sua casa está prestes a cair por conta da enxurrada na rua, sempre causada pelas chuvas.

“O alicerce do muro já foi embora. Toda vez que chove é o mesmo problema. A patrola só a, tira a terra e não repõe”, reclama a esposa de Antônio, Cláudia Strack.
A casa de Otaciano Laranjeira, por exemplo, foi invadida pela água da chuva. “Entrou e encheu todos os quartos, banheiro. Demoramos para limpar tudo”, conta o pedreiro.

Outra reclamação dos moradores é a falta de escola e conselho tutelar na região.
Jardim Noroeste: alvo de operação 5t564k
Em junho deste ano, a falta de manutenção nas ruas do bairro esteve no epicentro da Operação Cascalho de Areia, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), que investigou desvios de R$ 300 milhões. Uma comissão da Câmara Municipal dos Vereadores também analisou esses contratos.
Um deles, assinado em julho de 2018, entre a prefeitura de Campo Grande e uma construtora, prometia amenizar o problema. O valor inicial era de pouco mais de R$ 4 milhões. O gasto subiu para mais de R$ 24 milhões.

Os problemas continuaram, mesmo com o contrato que prometia trazer melhorias para o bairro.
Ainda em junho deste ano, o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Su)l cumpriu 19 mandados de busca e apreensão na capital do estado durante a operação.
O presidente da câmara, Vereador Carlão, informou à reportagem, que os trabalhos dessa comissão terminaram, deram origem a um relatório, e que nenhuma irregularidade foi encontrada na execução dos contratos. O MPMS afirma que as investigações continuam.