Angélica aprendeu a conviver com medo de avião após acidente em MS 411l2x
Era 24 de maio de 2015; Angélica gravava o Estrelas em Miranda e ao fim dos trabalhos contratou com táxi-aéreo para voltar a Campo Grande; antes de chegar, a avião caiu 265t5u
“Oi, eu sou Angélica, em 2015 eu quase morri. E não é exagero. Eu estava saindo de um dia de gravação e peguei um voo que deveria ter durado uns 15 minutos, mas que dura até hoje na minha cabeça”.
Angélica
É assim que a apresentadora Angélica começou o quarto episódio de “Angélica: 50 & Tanto”, exibido nesse domingo (17) no Fantástico.

Ao lado da cantora Preta Gil e as atrizes Susana Vieira e Bárbara Paz, ela lembrou do acidente aéreo em Mato Grosso do Sul e contou sobre as “feridas” que aquele dia causaram nela.
Era 24 de maio de 2015. Angélica gravava o programa Estrelas na Estância Caimam, no Pantanal de Miranda e ao fim dos trabalhos contratou com táxi-aéreo para voltar a Campo Grande, de onde ela e toda a família pegariam um novo voo de volta para casa.
No avião de pequeno porte estavam Angélica, o marido Luciano Huck, os três filhos do casal, duas babás – Marcileia Eunice Garcia e Francisca Clarice Canelo Mesquita – e a tripulação; o piloto, Osmar Frattini, e o copiloto, José Flávio de Sousa Zanatto.
“Quando a gente estava em cima de uma fazenda, deu uma pane e a gente entrou em pânico”
Angélica
A fazenda ficava às margens da MS-080, já em Campo Grande. Eram 10h52 quando o piloto avisou à Torre de Controle em Campo Grande que estava em situação de emergência e que faria pouso forçado.
Segundo a investigação criminal, a pane aconteceu porque uma peça importante do avião, o capacitor, foi instalado de forma invertida, o que fez o “motor morrer no ar”.
O capacitor é um componente instalado dentro do tanque de combustível. Por isso, no dia do acidente, o nível sinalizado no apareceu em maior quantidade do que efetivamente existia na aeronave no momento do voo.
“Caiu e bateu no chão”.
Angélica
Trechos de uma entrevista de Angélica na época também foram reproduzidos. Neles, a apresentadora relatou que durante a queda gritava apenas que não queria morrer. Apesar do susto e da caminhada para lidar com o medo, o pior dia da sua vida se transformou em um “divisor de águas”.
“Eu tive sim muito pânico. Fui fazer ioga, meditação, fui ficar em silêncio, fui falar com meus filhos sobre morte. E eu melhorei, mas eu sei que essa angustia não foi embora de vez e talvez ela nunca vá. Eu aprendi a viver com ela, porque ela faz parte de mim e da minha vida”.
Angélica
No programa, a cantora Preta Gil e as atrizes Susana Vieira e Bárbara Paz, narraram momentos difíceis que aram, mas que hoje, provam para elas a beleza da vida.