Mudando a Rota: conheça Nova Xavantina 672g6h

Prepare seu carro, ou a agem de ônibus, e vamos juntos colocar o pé na estrada mais um episódio da série “Mudando a Rota” que te leva a lugares pouco conhecidos de Mato Grosso 1q721d

Se gosta de explorar e conhecer novos lugares, mas está cansado dos mesmos destinos turísticos, bem-vindo a mais um episódio da série “Mudando a Rota”, do Primeira Página. Na reportagem anterior, falamos sobre todo o potencial turístico de Jaciara, e hoje vamos conhecer as belezas de Nova Xavantina.

Prepare seu carro, ou a agem de ônibus, e vamos juntos colocar o pé na estrada. Todos os dias, você vai conhecer uma cidade diferente, até porque, em um estado com mais de 140 municípios, o que não faltam são opções incríveis. (Veja as cidades que já aram pelo nosso roteiro no final da reportagem)

Cachoeira da Saudade, em Nova Xavantina. (Foto: Secom MT)Cachoeira da Saudade, em Nova Xavantina. (Foto: Secom MT)
Cachoeira da Saudade, em Nova Xavantina. (Foto: TripAdvisor)

Nova Xavantina 367q

Na região conhecida como Vale do Araguaia, no sudeste do estado, encontramos Nova Xavantina, localizada a 651 km de Cuiabá. Cortada pelas BR-251 e BR-158, a cidade é repleta de belezas naturais, incluindo praias!

Banhada pelo Rio das Mortes, Nova Xavantina possui inúmeras praias às margens de suas águas perigosas e traiçoeiras, onde muitas pessoas aproveitam para pescar, irar a paisagem e até praticar esportes radicais.

A Praia do Sol é um dos principais pontos de encontro da cidade, especialmente para os amantes de tereré, que se reúnem à beira do rio para aproveitar a brisa refrescante e compartilhar boas conversas em um ambiente descontraído.

Nova Xavantina mudando a rota lugares pouco conhecidos de MT 1
Mapa de Nova Xavantina que fica a 651 km de Cuiabá. (Foto: Google Maps)

No Rancho Ponte de Pedra, localizado no encontro do Córrego Ponte de Pedra com o Rio das Mortes, há belas praias fluviais, piscinas naturais, pequenas quedas d’água e eios de barco.

Outro destaque é a Cachoeira da Saudade, um complexo com cinco quedas d’água e poços de águas cristalinas, ideal para nadar e relaxar.

A Cachoeira do Urubu Rei está localizada em uma propriedade privada, mas as pessoas podem desfrutar dessa maravilha natural com a aquisição do Day Use.

Cachoeira do Urubu Rei. (Foto: Reprodução)
Cachoeira do Urubu Rei em Nova Xavantina. (Foto: Reprodução)

São inúmeras cachoeiras espalhadas pela região, oferecendo aos visitantes paisagens de tirar o fôlego e águas cristalinas. Esses cenários proporcionam desde momentos de paz e tranquilidade até a adrenalina das águas selvagens, com quedas impressionantes que despertam o espírito aventureiro. (Confira o vídeo abaixo!)

O município também conta com diversas opções de hospedagem e restaurantes. Você pode conferir a lista divulgada pela prefeitura aqui.

Além disso, Nova Xavantina realiza anualmente o Festival de Pesca, que em 2024 chegou à sua 21ª edição.

História 1e5l6q

Nova Xavantina foi oficialmente elevada à categoria de cidade em 1980 e completou 44 anos em 2024.

Segundo a prefeitura, a história do município remonta a 1943, quando ocorreu a expedição Roncador-Xingu, comandada pelo coronel Flaviano de Matos Vanique.

Essa expedição promovia a Marcha para o Oeste, idealizada por Getúlio Vargas, mas também tinha como objetivo oculto a possibilidade de transferir a capital do Brasil do Rio de Janeiro para um quadrilátero estratégico na bacia do Rio Xingu, caso necessário.

Em abril de 1944, o coronel Vanique lançou a pedra fundamental de Xavantina, na margem direita do Rio das Mortes, nomeando o local em homenagem ao povo indígena xavante.

Praia do Sol em Nova Xavantina. (Foto: Reprodução)
Praia do Sol em Nova Xavantina. (Foto: Reprodução)

Já em maio daquele ano, o presidente Getúlio Vargas visitou Xavantina acompanhado de uma comitiva que incluía o Ministro do Exército, o cuiabano general Eurico Gaspar Dutra.

A Fundação Brasil Central também planejava realizar um assentamento agrário na região, mas o projeto não progrediu. Descontentes, os colonos deixaram o local e se estabeleceram como posseiros no leste e norte de Mato Grosso. A região só voltou a crescer significativamente após 1950.

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