Com celular para gravar tudo, crianças se encantam e correm para ver sucuri de perto 396h3t

“É complicado, eu gostei de tudo”, diz Maria Clara Alexandre, 11 anos, aluna do sexto ano do ensino fundamental da Escola Estadual Prof. Henrique Ciryllo Corrêa. Ela e os colegas foram os responsáveis por abrir a temporada de visitação no Bioparque Pantanal de quem fez os agendamentos pelo site.

A escola de tempo integral da Vila Rica levou os alunos e eles aproveitaram muito a visita. Teve correria para ver a sucuri, contemplação em frente aos tanques e muito celular na mão, para gravar cada detalhe e mostrar para a família em casa.  

“Eu gostei de ver os peixes, as piranhas, os tipos de aquário, não tem como falar só uma coisa, tem que ser por experiência mesmo, porque é uma coisa muito surreal, uma experiência nova e uma forma de conhecimento”, explica.

João Pedro Vieira Rodrigues, 11 anos, estudante.

João estava na turma que fez muitas fotos e vídeos do Bioparque e corria de um lado para o outro. “Fiz os vídeos para a minha família, os meus amigos”, conta.

Arraia e jacaré são queridinhos  3t5vl

Apesar do jacaré até aparecer na cidade de vez em quando, ele definitivamente é uma das estrelas do Bioparque, assim como a arraia. “Eu gostei muito do peixe e da arraia, nunca tinha visto um jacaré. A única coisa que eu já tinha visto foram os peixes do tanque de Bonito, nunca vi arraia e nunca vi um jacaré de perto. Parece que tudo aqui é mágico. E também importante porque a gente consegue aprender as espécies do Pantanal”, frisa Maria Clara Amaral, 10 anos.

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Kawanny Ribeiro de Souza, 11 anos, também amou os peixes grandes e o jacaré, mas foi em frente a um dos tanques de peixes pequeninhos que ela ficou por alguns minutos contemplando.

“É muito maravilhoso ver uma coisa que o Pantanal pode criar”, diz.

Kawanny Ribeiro de Souza, 11 anos, estudante

Para ela, olhar os peixes nadando tem um efeito terapêutico. “Faz a gente se sentir aliviado. É bem bonito o local”, pontua. Para ela, a natureza é tudo para o ser humano. “A natureza é a mãe viva da nossa sociedade. Gostar muito, eu gostei de tudo, cada peixinho tem uma cor, você pode notar que são diferentes, alguns mais grandinhos”, observa Kawanny.

As visitas foram guiadas por especialistas, que deram as instruções para as crianças e ajudaram com dúvidas. “As temáticas tanto para os grupos escolares tanto para o grupo geral são as mesmas, a diferença é que com os grupos escolares nós fazemos uma transposição didática, nós pegamos as temáticas e abordamos ela em consonância com o currículo de Mato Grosso do Sul. Então, não é a visita meramente contemplativa, porque os estudantes vêm pré-intencionados para cá e saem daqui intencionados. Vão ter projetos e feiras”, explica Thiago Green, coordenador do núcleo de educação ambiental.

Visitações  1w4p4q

A expectativa é que o complexo receba mais de 12 mil pessoas, entre público individual e de grupos (escolas, universidades e instituições) ao longo deste mês. Para junho, a agenda deve ser liberada no sistema de agendamento já na segunda quinzena de maio, conforme informação da istração do bioparque. 

Por enquanto, os agendamentos estão fechados, mas devem retornar após a segunda metade de maio, para visitações a serem feitas em junho. Para agendar quando for possível, clique aqui.