Entenda as discussões em torno da construção da ferrovia estadual de MT 1l5y2m
A Sema disse que não anulou, suspendeu ou cancelou a licença ambiental do empreendimento da Rumo o4s47
Após as discussões e as posições contrárias para o prosseguimento da obra da Ferrovia Estadual de Mato Grosso, com um novo traçado em Rondonópolis, a 215 km de Cuiabá, o Primeira Página ouve o outro lado dessa polêmica.
O repórter Leandro Agostini, da Centro América FM, fez uma entrevista exclusiva com o representante da empresa Rumo Logística – responsável pelos trabalhos – sobre essas as discussões. (Ouça o áudio abaixo).
Na última semana, deputados estaduais que buscam anular a autorização para mudança no traçado dos trilhos da Ferrovia Senador Vicente Vuolo, se reuniram com a secretária de estado de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti para discutir o assunto.
Eles acreditam que a mudança de traçado causa impactos sociais e ambientais. O projeto também tem enfrentado a resistência da Prefeitura de Rondonópolis, que até embargou a obra.
Em nota, a Sema-MT (Secretaria Estadual de Meio Ambiente de Mato Grosso) disse que não anulou, suspendeu ou cancelou nenhuma ação relacionada à licença ambiental do empreendimento Rumo e nem recebeu demanda solicitando alterações na licença ambiental.

O traçado original da ferrovia, previa 30 quilômetros de distância dos bairros, mas com a nova proposta os trilhos chegam a 40 metros da área urbana do bairro Maria Amélia. Esse seria o motivo para que deputados e a prefeitura sejam contra o projeto.
Rodrigo Verardino de Stéfani é gerente de relacões governamentais da Rumo, e explicou algumas situações que envolvem esse debate, como o fato de a Sema já ter aprovado a alteração. Ele explicou como são feitos os processos para licenciamento ambiental.
Apesar dos obstáculos, se a empresa continuar com o projeto e conseguir executar o cronograma de obras, a previsão é que até em 2026 os trilhos cheguem a Cuiabá.