Deputados pedem prioridade na duplicação da Rodovia dos Imigrantes em Várzea Grande 6q3vy
Deputados pedem respeito à Cuiabá e Várzea Grande e exigem duplicação da Rodovia dos Imigrantes pela Nova Rota do Oeste 121k3v
Os deputados estaduais Júlio Campos (União) e Fabinho (PSB) não gostaram de saber que a duplicação da Rodovia dos Imigrantes, que a pelo trecho urbano de Cuiabá e Várzea Grande, não será tratada com prioridade. O caso repercutiu na ALMT (Assembleia Legislativa de Mato Grosso).
Os dois parlamentares marcaram uma reunião com o presidente da Nova Rota do Oeste, Cidinho Santos, para exigir que a duplicação seja tratada com prioridade pela nova dona da concessão na BR-163/364 em Mato Grosso.
Os deputados convidaram uma grande comitiva composta por vereadores e os prefeitos de Cuiabá – Emanuel Pinheiro (MDB) – e o de Várzea Grande – Kalil Baracat (MDB) – para acompanhá-los.
Além das obras de duplicação, os deputados cobram infraestrutura para facilitar a entrada aos bairros Capela do Piçarrão, São Mateus e na comunidade de Bonsucesso, em Várzea Grande.
Para ele, a possível não inclusão do trecho neste primeiro momento demostra que o governo não colocou Cuiabá e Várzea Grande como prioridade.
“A Baixada Cuiabana precisa ser respeitada. Nós somos mais de 1 milhão de habitantes, somos os maiores colégios eleitorais de Mato Grosso, os maiores arrecadadores de ICMS e impostos para o Governo do Estado. Não há como a Baixada não ser respeitada”, disse Júlio Campos.

Júlio, que é ex-governador de Mato Grosso, foi seguido pelo deputado Fabinho que defendeu a prioridade total na duplicação do trecho.
Segundo ele, cerca de 50 mil pessoas moram nas proximidades da Rodovia dos Imigrantes e sofrem diariamente com o intenso tráfego de veículos pesados na região da rodovia.
Os vereadores de Várzea Grande encaminharam um ofício à ALMT para um debate no Parlamento Estadual para discutir a duplicação.
“Se tem uma cidade que sofreu e sofre com a istração da Rota do Oeste, que arrecadava o dinheiro e não investia, é Várzea Grande”.
Veja a entrevista: 4f173n
Segundo a Nova Rota do Oeste, o plano de trabalho implementado prevê o endereçamento dos principais pontos críticos da rodovia ao longo dos três primeiros anos de trabalho.
Um deles, a Rodovia dos Imigrantes – entre Cuiabá e Várzea Grande – receberá benfeitorias já a partir de 2023.
As obras de recuperação do pavimento já começaram, segundo a concessionária.
O próximo o, de acordo com a Nova Rota do Oeste, é atualizar, com base em estudos técnicos, a melhor solução para garantir a plena fluidez da rodovia.
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As ordens de serviço para início imediato já foram assinadas, e o investimento anunciado pelo governo é de R$ 1,6 bilhão, em dois anos, para melhorias na trafegabilidade da rodovia.
O novo controlador também firmou compromisso com a duplicação da rodovia.
Veja os trechos que serão recuperados:
- Imigrantes – km 495,5 ao km 524 da BR-070 – R$ 33 milhões
- Cuiabá /Jangada – km 434,4 ao km 502,7 da BR-364 – R$ 49 milhões
- Jangada/Rosário Oeste – km 502,7 ao km 543,5 da BR-364 – R$ 37 milhões
- Nova Mutum / Lucas do Rio Verde – km 603 ao km 693 da BR-163 – R$ 44 milhões
- Lucas do Rio Verde / Sinop – km 693 ao km 855 da BR-163 – R$ 48 milhões
A transferência do controle acionário da Rota do Oeste para a MT Par, empresa mista do governo do estado, foi formalizada nessa quinta-feira (4), em Brasília, com a presença do presidente Lula (PT).
Investimentos
Segundo o Governo do Estado, a projeção é de que, ao menos, 84 quilômetros de pistas duplicadas sejam entregues em 2024.
O acordo prevê a duplicação de 442 quilômetros, entre Várzea Grande, Cuiabá e Sinop e a construção de 27 dispositivos de trânsito.
Além disso, haverá a construção de 7 arelas para pedestres, 26 quilômetros de vias marginais, instalação de 450 câmeras de videomonitoramento e a recuperação do trecho duplicado pelo Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) de 237 quilômetros.
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A atual situação da rodovia levou ao Governo do Estado a buscar uma saída para o problema.
Com isso, no início de 2022, o governo apresentou a proposta de assumir a rodovia, a fim de garantir a execução dos investimentos.
A implementação da iniciativa teve início no mês de outubro, após aval do TCU (Tribunal de Contas da União). Na época, a ANTT (Agência Nacional dos Transportes Terrestres) e a Rota do Oeste am um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), que deu início ao processo.
Entretanto, a troca do controle acionário da concessionária envolveu a compra da concessão pelo valor de R$ 1, e a quitação de parte das dívidas contraídas pela empresa controladora da Rota do Oeste, na ordem de R$ 920 milhões.
Depois da negociação com bancos credores, o governo de Mato Grosso acordou o pagamento de R$ 450 milhões, à vista, e assumiu a rodovia.