Comerciantes da Couto Magalhães fazem protesto contra obra do BRT 1f3t3v
Bandeiras pretas foram instaladas nas fachadas dos estabelecimentos por toda a avenida Couto Magalhães. 5j2v5g
Comerciantes da avenida Couto Magalhães, região metropolitana de Cuiabá, realizaram um protesto silencioso contra as obras do Ônibus de Transporte Rápido (BRT), que devem ser iniciadas a partir da próxima semana no local.
Faixas pretas foram colocadas na frente das lojas, uma vez que os comerciantes estão preocupados com os impactos das obras do BRT. Os empresários lembram da quebradeira que abalou os estabelecimentos da Avenida da FEB, devido às obras do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) de 2012 a 2014.

O movimento reuniu, ao todo, mais de 200 empresários que possuem estabelecimentos comerciais na avenida onde o BRT deve ar.
À reportagem, a Sinfra (Secretaria de Infraestrutura e Logística), disse que não irá se manifestar sobre o protesto. Já a Prefeitura de Várzea Grande afirma que está analisando o pedido dos comerciantes.
A istração ainda disse que a sociedade já arcou com um pesado ônus desde 2014, quando as obras foram paralisadas.
Para a representante da comissão, existem outras formas de discutir a melhoria da mobilidade na cidade.

“Estamos convictos que existem outras formas mais eficientes para melhoria da mobilidade urbana que não causem tantos prejuízos a cidade. Mobilidade urbana é um conjunto de fatores que favorecem todos os meios de transporte e nao somente o transporte público em detrimento dos demais tipos de transporte”, afirmou.
A proprietária de um estabelecimento comercial, Kilma Salem, disse que os comerciantes estão com medo do início das obras que pode afetar a movimentação do comércio de uma das principais avenidas da região.

“Nós nos unimos na Couto, porque foi uma parte dos comerciantes que foram na reunião com o prefeito, que não deu uma resposta e disse que daria uma posição até sexta-feira. Nós estamos com medo, estamos fazendo esse protesto silencioso para que a gente tenha uma resposta viável. Nós não sabíamos que o BRT ia ar pela nossa rua”, contou.