5 anos depois, médico bebe e bate carro uma quadra de onde matou advogada 1j251d
João Pedro negou a fazer o teste do bafômetro, mas como estava visivelmente embriagado, foi preso em flagrante b463m
Pouco mais de cinco anos do acidente que matou a advogada Carolina Albuquerque Machado, o agora médico João Pedro da Silva Miranda voltou a ser preso por causar acidente embriagado na madrugada desta quinta-feira (5). Dessa vez, a colisão aconteceu no cruzamento entre a rua Doutor Paulo Machado e avenida Arquiteto Rubens Gil de Camillo.

Consta no boletim de ocorrência que João Pedro dirigia uma caminhonete Amarok pela Doutor Paulo Machado e no cruzamento com a Arquiteto Rubens Gil de Camillo, atingiu a lateral de um Toyota Corolla. O carro era conduzido por uma mulher, que com o impacto, sofreu lesões e foi socorrida com suspeita de fratura no quadril, mas sem gravidade.
Diferente do acidente de Carolina, desta vez, João Pedro ficou no local do acidente enquanto a vítima era atendida. Equipes do Batalhão de Trânsito foram ao local e perceberam sinais claros de embriaguez no médico; segundo o registro policial, ele estava com os olhos vermelhos e cheirava bebidas alcoólicas, mas se negou a fazer o teste do bafômetro.
Ainda assim, foi preso em flagrante por dirigir bêbado. Os policiais fizeram um termo de constatação de embriaguez e levaram João algemado para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol.

Para a reportagem, o delegado Rodrigo Alencar Machado Camapum revelou que um dos motoristas teria furado o sinal vermelho no cruzamento, mas que ainda não sabe quem. Por isso, a polícia busca imagens de câmeras de segurança da região para esclarecer como a colisão aconteceu.
“Mas que a gente tem, é que pelo horário, uma hora da manhã, e a questão da embriaguez, caso não houvesse essa questão da embriaguez, muito provavelmente o acidente pudesse ser evitado” alertou o delegado Camapum.
Além da embriaguez, João estava sem CNH (Carteira Nacional de Habilitação). O documento foi apreendido por causa da morte de Carolina e já estava vencido.
A poucos metros 723z1d
O acidente dessa madruga aconteceu a pouco mais de uma quadra do cruzamento em que a advogada foi morta por João.

Naquele dia – 2 de novembro de 2017 – o médico também dirigia uma caminhonete. Carolina estava em Fox e levava o filho de 3 anos no banco de trás. Era ela quem dirigia pela Doutor Paulo Machado. João estava na avenida Afonso Pena e atingiu o carro da advogada a 115 km/h.
Com o impacto, o veículo da advogada foi arrastado e parou cerca de 100 metros de distância da caminhonete do médico, que tombou na rua. Depois de um laudo detalhado e a análise de várias câmeras de segurança, a perícia constatou que Carolina furou o sinal naquela noite, mas se João não estivesse em alta velocidade, a colisão seria sem gravidade.
João chegou a ser preso, mas foi liberado depois de pagar R$ 50 mil de fiança. Ele só foi condenado pela morte da advogada em 2021; a pena foi de dois anos e 7 meses de detenção, além da suspensão da carteira de habilitação por sete meses. O rapaz também foi condenado por lesão corporal culposa do filho da vítima; 1 ano de detenção e suspensão da CNH por 4 meses.