El Niño vem aí!!! E com ele as altas temperaturas 725z3n
As projeções mais recentes indicam probabilidade de 90% de que o fenômeno esteja formado já em agosto. 6a5p2x
De acordo com uma análise feita pelo Instituto Climatempo, as águas do oceano estão se aquecendo no Pacífico Equatorial, e isso significa a formação do fenômeno conhecido como El Niño. As projeções mais recentes da NOAA (National Oceanic and Atmospheric istration), dos Estados Unidos, indicam probabilidade de 90% de que o fenômeno esteja formado já em agosto.

Esse aquecimento continua durante o mês de junho, mas “mesmo com o Pacífico Equatorial quente, com anomalia de temperatura acima de 0,5°C, existe um tempo de acoplamento entre o oceano e a atmosfera que pode levar até 2 meses”, explica a meteorologista Ana Clara Marques, uma das especialistas em previsão climática.
Na prática 3w6w4n
Tecnicamente os especialistas dizem que o Pacífico Equatorial está no modo neutro, mas a tendência de aquecimento continua. É como se disséssemos: “Atenção! O El Niño vem aí”.
As modificações no clima por causa do desenvolvimento do fenômeno El Niño só devem ser realmente percebidas no fim do inverno do Hemisfério Sul e principalmente na primavera de 2023. Ou seja, a partir de setembro, os efeitos devem ser sentidos de forma mais intensa.

Mas uma vez organizado e amadurecido, o El Niño vai interferir no padrão de temperatura e de chuva do verão 23/24 e provavelmente no outono de 2024. Nas Regiões Sudeste e Centro-Oeste, a interferência do El Niño é principalmente sobre a temperatura, deixando a atmosfera mais quente.
A meteorologista Ana Clara explica que “em anos de El Niño, a temperatura tende a ficar acima da média, com maior propensão à ocorrência de ondas de calor. Além disso, a chuva acontece predominantemente por efeitos convectivos, em forma de pancadas de verão”.
Os efeitos do El Niño só devem ser sentidos a partir de setembro, com o tempo quente e seco. No entanto, o fato de termos um El Niño em desenvolvimento não impede que ocorram ondas de frio fortes na América do Sul durante o inverno de 2023.