Vítima é sequestrada e torturada após marcar encontro por aplicativo 474i2s
Depois de ser deparar com uma mulher no local onde marcou encontro com um homem, vítima de 29 anos foi colocada em veículo e levada para fora da cidade onde foi agredida com socos, chutes e pauladas 48172s
Uma vítima de 29 anos foi sequestrada e agredida por mais de 4 pessoas depois de marcar um encontro por um aplicativo de relacionamento neste sábado (17), em Campo Grande. A vítima foi submetida a uma verdadeira sessão de espancamento, na região do “Inferninho” e no próprio condomínio onde mora, na Vila Manoel Taveira, em Campo Grande.

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O boletim de ocorrência sobre o caso não confirma, mas, possivelmente a vítima é transexual. De acordo com o registro policiail sobre o caso, a vítima foi até o apartamento de um homem que ela conheceu pelo aplicativo, por volta das 08h de ontem. O suspeito ou um endereço no mesmo condomínio e bloco do residencial em que a vítima mora, na Rua Tamer Geleláite, na Vila Manoel Taveira.
Ao chegar no apartamento indicado, a vítima encontrou a porta aberta, foi até o quarto e viu uma pessoa deitada sob o cobertor. Ao puxar o cobertor, ela descobriu que quem estava deitada era uma mulher e não um homem. Os dois se assustaram e a vítima voltou para a sua residência, acreditando que havia caído em uma emboscada.
Algum tempo depois a vítima embarcou em um ônibus rumo ao Bairro Moreninhas e ao descer do coletivo, foi abordada por 4 homens desconhecidos que estavam em um veículo cinza. Ela foi colocada dentro do veículo e levada até uma região afastada, aparentemente o “Inferninho”, na saída para Rochedo. No local, a vítima foi agredida com socos, chutes e pauladas que resultaram em diversas lesões nos braços, nas costas, na cabeça e no rosto. Aos policiais que atenderam a ocorrência, a vítima disse que os agressores possivelmente eram moradores do mesmo residencial onde ela mora.
Isso porque, depois de espancarem a vítima fora do perímetro urbano, os autores a levaram de volta para o residencial e lá a vítima continuou sendo agredida pelo quarteto, e também por outros moradores do residencial. Os vizinhos ainda disseram que se a vítima contasse que havia sido agredida ou retornasse ao condomínio, iriam matá-la.
A PM (Polícia Militar) foi acionada por outros moradores, que chegaram ao local e também ligaram para o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) levar a vítima até unidade de pronto atendimento.
A PM entregou a ocorrência na Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher). O caso também foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro, mas boletim de ocorrência sobre o caso, não consta se a vítima é uma mulher transexual – o que justificaria o encaminhamento do caso para a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher.
A reportagem entrou em contato com o delegado que registrou a ocorrência na Depac Centro, e também cobrou mais esclarecimentos da Deam, e aguarda retorno.