Violência que dói: menina estuprada revela à polícia ter sido trocada por drogas pelo pai 394w5k
A menina de 12 anos que sofreu estupro em uma boca de fumo em Campo Grande, na semana ada, foi deixada no lugar pelo pai, segundo revelou novo depoimento da criança à Polícia Civil, tomado nesta terça-feira (13). O relato da garota e as apurações policiais já feitas confirmam que o episódio envolveu o pagamento […] v1n3j
A menina de 12 anos que sofreu estupro em uma boca de fumo em Campo Grande, na semana ada, foi deixada no lugar pelo pai, segundo revelou novo depoimento da criança à Polícia Civil, tomado nesta terça-feira (13). O relato da garota e as apurações policiais já feitas confirmam que o episódio envolveu o pagamento de drogas compradas pelo homem no ponto de venda de entorpecentes, no Jardim Los Angeles, região sul da cidade.
A violência sexual foi confirmada por exame no Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal), como levantou a investigação jornalística. Um adolescente de 17 anos confessou ter cometido o estupro, em meio ao consumo de álcool, uma bebida avermelhada, identificada como catuaba. O rapaz está apreendido na Unei (Unidade Educacional de Internação) do bairro Los Angeles, segundo apurou o Primeira Página.
Ele vai responder por ato infracional análogo ao estupro. A Justiça vai decidir quanto tempo ficará internado. O máximo são 3 anos, estabelecidos pela lei brasileira.
O pai pode responder por maus-tratos e ainda estupro, dependendo da decisão das autoridades ao longo das investigações. Esse entendimento considera que ele poderia ter evitado o crime, mas não o fez. Essa avaliação foi feita ao portal por fontes da área policial. O pai também já foi ouvido, liberado e a reportagem não teve o aos detalhes do depoimento dele.
O caso está correndo em duas unidades policiais, a Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude), responsável por atuar em relação a adolescentes infratores, e também na Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), à qual cabe atuar contra adultos que cometem crimes envolvendo menores de 18 anos.

O episódio de violência sexual chegou primeiro à Depca, onde a menina foi ouvida na sexta-feira, com acompanhamento psicológico. A reportagem descobriu que ela falou muito pouco e, como ou mal, acabou sendo levada para a Upa (Unidade de Pronto Atendimento) Guaicurus.
Depois da alta e ado o fim de semana, foi colhido novo depoimento nesta terça-feira.
E a madrasta? 3n1i28
Os trabalhos investigativos indicam que, diferente da informação inicial, a madrasta da menina não esteve na boca de fumo.
De acordo com a delegada titular da Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude), Daniela Kades, outros dois adolescentes que estavam no lugar não participaram da violência sexual embora tenham ouvido os gritos por socorro da garota. Eles não devem ser enquadrados em ato infracional, nome que a lei dá para ilegalidades cometidas por quem tem menos de 18 anos.
O estupro ocorreu dentro de um quarto, cuja porta foi fechada com o uso de uma cadeira, aponta o depoimento da vítima.
O relato 5i3010
Conforme o depoimento da criança à Deaij, depois de tê-la deixado no local como pagamento pela compra de entorpecentes, o pai foi embora, sem a garota, e voltou em busca de mais drogas. Nesse momento, segundo o que a menina disse, ela implorou para ir embora e acabou sendo empurrada pelo homem e se machucado.
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Ainda conforme a delegada, os pais da criança são divorciados. A mãe, também dependente química, acabou perdendo a guarda da menina e ela veio embora para Mato Grosso do Sul com o pai.
Os donos do imóvel que era utilizado como boca de fumo foram ouvidos na delegacia, mas não revelaram quem era o verdadeiro responsável pelo lugar.
A menina está aos cuidados de uma vizinha, a quem a Justiça deu a guarda provisória depois do episódio da semana ada. O pai e a madrasta, indica a apuração policial, já tinham o habito de deixar a menina aos cuidados dessa vizinha. A mulher também foi ouvida na tarde de hoje.
A Vara de Infância e Adolescência proibiu o pai e a madrasta de chegarem perto da menina. Caso essa medida não seja cumprida a polícia poderá ser acionada.
A delegada Anne Karine Sanches, titular da Depca, foi procurada hoje, e pediu à reportagem para procurar a Deaij. Na especializada, a informação é de que as informações levantadas serão remetidas à Depca para a atuação quanto aos adultos suspeitos do crime.
Além do pai da menina, está sendo procurada a pessoa responsável por fornecer álcool aos adolescentes.