Velho conhecido da polícia, mercado de MS é autuado por carne podre 3j725y
Ao todo foram apreendidos 5,5 toneladas de alimentos impróprios para consumo; gerente do estabelecimento foi presa em flagrante 58k1m
Na manhã desta terça-feira (26), o supermercado JJ, situado no bairro Santo Antônio, foi autuado e teve o açougue interditado após uma fiscalização encontrar mais de 5,5 toneladas de produtos em situação imprópria para a venda e consumo, entre eles, carne podre e alimentos vencidos.
O local possui um histórico de irregularidades, como alimentos vencidos, mau atendimento e má conservação dos produtos.
Segundo o delegado da Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo), Reginaldo Salomão, no início do ano foi realizada uma fiscalização para orientar os responsáveis, e na ocasião, as irregularidades encontradas foram as mesmas desta terça-feira.
“O JJ é um velho cliente, é uma empresa problemática, o proprietário já foi conduzido preso em flagrante no ado, há 2 ou 3 anos, pelos mesmos motivos. Quase todos os dias nós recebemos reclamação do Mercado JJ, seja por mau atendimento, seja por alimentos sem conservação, seja por alimentos vencidos”, explica. .
A operação de hoje foi uma força-tarefa do Procon-MS, Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária e Vegetal), e Decon. Ao chegar na porta do estabelecimento foram encontrados carnes no chão e diversos alimentos em condições impróprias para consumo.
Durante a abordagem uma senhora de 63 anos se apresentou como gerente e alegou que a empresa havia sido vendida, e que seu marido que geralmente responderia, agora está trabalhando como verdureiro.
Como a fiscalização encontrou diversos alimentos em situação imprópria, a gerente foi presa em flagrante e responderá pelo crime de venda de mercadoria em desacordo com a legislação. O Procon e Iagro irão emitir multas ao estabelecimento, pelo descumprimento de normas sanitárias.
“Eles vão responder por dois crimes, o primeiro é expor a venda, mercadoria em desacordo com a legislação. Esse é o motivo da prisão em flagrante. Fora isso tem as multas do Procon e do Iago. Esse crime só é afiançado pelo juiz, então o juiz vai analisar a possibilidade de fiança ou liberdade do provisória”.
*Com supervisão de Naiane Mesquita
