Cuidados na cachoeira: bombeiro lista recomendações após desaparecimento de idosa 3k3lo
Força-tarefa com mais de 20 pessoas foi montada para encontrar vítima 1k6x6g
O Corpo de Bombeiros listou uma série de cuidados e orientações para quem vai se aventurar nas cachoeiras de Mato Grosso do Sul. As medidas de segurança vêm à tona após Tania Maria Bonamigo Kobayashi, de 62 anos, se perder durante uma trilha da cachoeira Los Pagos, em São Gabriel do Oeste, a 140 km de Campo Grande.
Nesta terça-feira (11), completam-se 48 horas do desaparecimento da vítima. Conforme o Major Fábio Pereira de Lima, do Corpo de Bombeiros, uma força-tarefa com 14 militares, 11 funcionários de fazendas vizinhas, dois cães farejadores, parentes da vítima, voluntários e drones foi estabelecida para as buscas.
“Nesse período de agora, no verão, a quantidade de visitantes em rios, cachoeiras e lagos aumenta consideravelmente. Muitas pessoas buscam lugares naturais como forma de lazer, para fugir de clubes e balneários lotados. Procuram locais mais reservados, próximo da natureza. Mas nesses locais existem vários tipos de perigos”, explica o major.
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Ainda segundo o militar, a pessoa que não seguir as orientações corre o risco de se tornar vítima de afogamentos, correntezas e até mesmo poços – buracos formados dentro de rios e lagos.
Segue abaixo as orientações:
- Jamais realizar trilhas sozinho (a)
“Mesmo se conhecer o local”, destaca o bombeiro. Ainda de acordo com ele, cada um dos participantes deve sempre avisar alguém do grupo para onde está indo, caso mude de direção. “E leve carregadores portáteis, pilhas até mesmo uma mapa e uma bússola”, orienta.

- Demarcar trilhas
“Nesses locais costuma não ter sinais de celular, então é preciso demarcar o local com pedras, galhos, ou algum objeto pessoal para que a pessoa consiga achar o caminho de volta”, pontua. Aqui, o militar volta a reforçar o uso da bússola
- Alerta para as “cabeças d’água”
“Nas cachoeiras existe o risco do fenômeno, que é quando o volume da água aumenta repentinamente por conta da chuva, pegando de surpresa as pessoas”, explica. O bombeiro orienta que todos devem sair imediatamente do local.

- Não consumir, em nenhum momento, bebidas alcoólicas
“A pessoa perde a noção e o senso do perigo”, afirma.
- Não fazer brincadeiras perigosas
“Quando se está na água, evite pular de galhos ou penhados. A correnteza pode movimentar algumas pedras e rochas que existem no fundo da água. Assim, o banhista pode sofrer um trauma ou até mesmo perder a vida”, destaca.
- Não sabe nadar? Fique apenas na parte rasa da água
O militar explica que o limite de movimentação é quando a água alcança o umbigo. “Todos que estão na água devem usar colete de salva-vidas, não somente boias”, explica. Sobre o uso de coletes, todos ainda devem ser credenciados pelos órgãos de segurança com garantia em dia.

- Não entrar nos locais após se alimentar
- Evitar esportes radicais, caso não tenha prática ou conhecimento das habilidades dos materiais adequados
- Atenção redobrada às crianças
“Não deixá-las jamais sem a supervisão dos adultos. E também não fazer uso do celular como distração”, ressalta. O militar ainda completa: “A distância correta para cuidar de qualquer criança é de um braço até ela”.

- Usar de sapatos adequados para andar por pedras
- Preferir locais que possuem segurança
- Em casos de afogamentos, não pular na água
“Nessas horas, o ideal é jogar objetos para o afogado segurar, como galhos, corda, algo flutuante. Jamais tentar salvar de outra forma, senão a pessoa pode se tornar uma nova vítima. E se conseguiu retirar a vítima da água, acionar os bombeiros imediatamente”, realça.

- Cuidar de idosos
“Eles precisam ter algum adulto os assistindo o tempo todo, pois têm limitações físicas naturais”, alega.
- Chuvas
Conforme o militar, em período chuvoso deve-se evitar aventuras, já que aumenta o risco de perigo como deslizamentos e cabeça-d’água. “E se chover ou relampejar no local, sair imediatamente!”, declara.
- Acionar sempre o Corpo de Bombeiros pelo 193