Troca de tiros entre polícia e bandidos deixa 7 mortos na fronteira 364bs
Troca de tiros entre policiais paraguaios e criminoso terminou com sete mortos em uma estrada vicinal da colônia paraguaia de Britez Cue, localizada na fronteira do país com Mato Grosso do Sul, a cerca de 90 quilômetros de Sete Quedas. Munições e até um fuzil foi apreendido com o grupo, que já era investigado por execuções na região.

O caso aconteceu por volta das 18 horas dessa terça-feira, dia 28 de junho. Segundo a polícia paraguaia, os bandidos estavam em dois veículos: um Fiat Strada e uma Toyota Fortuner. Eles teriam atirado contra as viaturas assim que foram cercados pelos policiais, que reagiram.
Vários tiros atingiram os dois veículos. Cinco vítimas estavam na Strada e outros dois estavam na Fortuner, armados com uma escopeta e um fuzil. Todos morreram.
As vítimas foram identificadas na manhã desta quarta-feira (29). São elas: Silvio Benítez Segovia, de 20 anos (é apontado como autor de homicídio e estava foragido), Milciades Diaz Vera, de 41 anos, Anselmo Montiel Méndez, de 35 anos (dono de uma longa ficha criminal), José Domingo Benítez Segovia, de 25 anos (foragido pelo crime de homicídio), Mario Darío González Da Cruz, de 38 e Antônio Montiel Méndez, de 30 anos, que também estava foragido.
O último morto é um adolescente de 17 anos, que não teve o nome divulgado.
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Em entrevista ao ABC Color, o comissário responsável pela investigação, Gilberto Fleiras, afirmou que os homens baleados na troca de tiros já eram investigados por envolvimento com o Clã Díaz, grupo criminoso que realizava assassinatos na região de fronteira do Paraguai com o Brasil.
Nos veículos apreendidos foram apreendidos 425 quilos de maconha, três espingardas, quatro fuzis – entre eles um automático M4 com dois carregadores – duas pistolas calibre 9 mm, 40 munições de espingarda, calibre 12 e 28, além de diversos aparelhos celulares e cartuchos de espingarda. Ainda foram encontrados explosivos, um total de 30 unidades.

Para a polícia, os materiais apreendido sugerem que as vítimas tinham intenção de mudar para outro acampamento e estavam preparadas para enfrentar a polícia ou outro grupo criminoso da região. Segundo o sub-chefe de investigações policiais de Canindeyú, Freddy Duarte, as armas apreendidas podem ligar os criminosos a execuções que aconteceram na região. Pelo menos três assassinatos são atribuídos aos suspeitos, mas os casos ainda são investigados.