Três são indiciados por triplo homicídio em Anaurilândia 3a425o
As vítimas foram mortas a tiros e facadas após a inauguração de uma quadra esportiva no Assentamento Barreiro 626a6q
A Polícia Civil indiciou os três envolvidos no triplo homicídio ocorrido no último dia 26 de março, no Assentamento Barreiro, em Anaurilândia, cidade a 377 quilômetros de Campo Grande. Bruna Betânia Mendonça Dias, de 24 anos e Manoel Victor da Silva Cordeiro, de 33, responderão pelos homicídios de João Valdecir Gomes Dias, de 50 anos e Paulo José de Souza, de 37 anos. O terceiro indiciado, João Gomes Dias, de 50 anos, vai responder pelo homicídio de Agnaldo de Oliveira Martins, de 36 anos.

As vítimas foram mortas a tiros e facadas após a inauguração de uma quadra esportiva no assentamento. Depois do evento, alguns dos moradores presentes na solenidade foram para um bar, que fica a 200 metros do local.
Agnaldo de Oliveira Martins, conhecido como Naldo, foi confrontado pelos parentes por estar embriagado e ostentando uma espingarda no local. Ele estava acompanhado da esposa, Bruna Betânia.
Durante o desentendimento o tio de Bruna, João Valdecir Gomes Dias, de 37 anos, o Deci, tentou pegar a arma de Agnaldo, dizendo que iria entregá-la a polícia, mas Bruna agrediu Deci, iniciando uma briga generalizada envolvendo Paulo.
Deci e Paulo acabaram sendo violentamente agredidos e esfaqueados por Naldo, com a ajuda da esposa, Bruna. Após as facadas, o irmão de Deci, João Valdecir, chegou ao local armado com uma espingarda calibre 38 e assassinou Naldo a tiros. Além do crime de homicídio, João Valdecir vai responder por porte ilegal de arma de fogo.
Durante a investigação, a Polícia Civil identificou Manoel Victor como terceiro envolvido no tripolo homicídio. Manoel era amigo de Naldo e ao ver que Deci estava caído, o homem pisou na cabeça da vítima, consumando o assassinato por traumatismo craniano. O suspeito foi preso no dia 07 de março e confessou o crime. Ao final da investigação, a Polícia Civil indiciou os três envolvidos por homicídio.
O inquérito policial foi encaminhado ao Poder Judiciário, para que o Ministério Público aprecie a denúncia. Foi também encaminhado um pedido de conversão da prisão temporária em prisão preventiva da indiciada de Bruna , e a manutenção da prisão de Manoel.