Três indígenas são indiciados por desvio de merenda escolar em MT 324r3o

Dinheiro deveria ser usado na merenda escolar, mas foi usado para outros fim. Diretor e dois professores foram indiciados pela Polícia Civil 3f586q

Três indígenas foram indiciados por desvio de R$ 25 mil de merenda escolar. Os acusados devem responder pelos crimes de peculato e associação criminosa. Segundo a Polícia Civil, o valor desviado chegou a R$ 25,6 mil.

A unidade tem capacidade de atender mais de 400 alunos do 1º ano ao 9º ano do ensino fundamental e ensino médio. (Foto: Reprodução/Seduc)
A unidade tem capacidade de atender mais de 400 alunos do 1º ano ao 9º ano do ensino fundamental e ensino médio. (Foto: Reprodução/Seduc)

As verbas desviadas pelo grupo eram destinadas à aquisição de merenda para estudantes indígenas da Escola Estadual Indígena São José do Sangradouro, em General Carneiro, a 449 km de Cuiabá.

Foram indiciados o diretor, de 57 anos, e dois professores, de 44 e 43 anos.

A reportagem entrou em contato com a Seduc (Secretaria Estadual de Educação) e com a Federação dos Povos e Organizações Indígenas do Mato Grosso (Fepoimt) mas não obteve retorno.

Eles faziam parte da gestão da Escola Sangradouro, à época dos fatos, e teriam se associado para praticarem os crimes.

Segundo a polícia, o diretor eleito, que assumiu posteriormente a escola, tomou ciência e denunciou a situação.

A Polícia Civil apurou que os valores dos desvios totalizaram R$ 25.600,00 e foram reados por meio de cheques assinados pelos investigados a parentes e pessoas próximas dos próprios autores do crime sem ter qualquer lastro e vínculo com a comunidade escolar.

A polícia apurou que para validar e manter as emissões de cheques, que se destinavam à aquisição de merenda escolar, os indiciados confeccionaram atas, sem dar publicidade, para dar ar de legalidade aos atos.

Além disso, nas atas o diretor eleito da escola ficou impedido de ter o às decisões. Posteriormente, ele descobriu o esquema e denunciou à polícia.

De acordo com a polícia, os investigados ficaram em silêncio em seus interrogatórios e depois divulgaram entre a aldeia e a comunidade escolar que as s nos respectivos cheques seriam falsas, na tentativa de se eximirem das responsabilidades e confundir as apurações.

Entretanto, segundo a polícia, análises das prestações de contas feitas pela Seduc apontaram as irregularidades graves, que geraram a instauração de PAD (Processo istrativo Disciplinar).

O inquérito foi concluído em maio durante o mutirão da Delegacia Regional de Polícia de Barra do Garças para reduzir o acervo de procedimentos policiais, evitando a impunidade. 

A Polícia Civil pediu o bloqueio e indisponibilidade dos bens dos indiciados.

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