Suspeito de ataques a bancos alega que veio acompanhar esposa durante cirurgia 22eu
Preso em Ponta Porã neste domingo (3) Anderson Meneses de Paula, o “Tuca”, alegou que sua vinda para a cidade fronteiriça, há menos de um mês, foi para acompanhar a esposa, Francisca Kelly, em um procedimento cirúrgico. Os dois foram presos. em ação conjunta entre a Polícia Federal e a Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) do […] 4e1n3w
Preso em Ponta Porã neste domingo (3) Anderson Meneses de Paula, o “Tuca”, alegou que sua vinda para a cidade fronteiriça, há menos de um mês, foi para acompanhar a esposa, Francisca Kelly, em um procedimento cirúrgico. Os dois foram presos. em ação conjunta entre a Polícia Federal e a Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) do Paraguai.

“Tuca” é citado como um dos cabeças na região do (Primeiro Comando da Capital), facção criminosa à qual é atribuída a organização de assalto cinematográfico ocorrido em agosto na cidade de Araçatuba, no interior de São Paulo.
A reportagem apurou que “Tuca” é um dos investigados pelo crime cinematográfico, informação confirmada pela Senad Paraguaia. Em Mato Grosso do Sul, a Polícia Federal não quis comentar essa suspeita, alegando que não se manifesta sobre sobre investigações em curso.
Durante a audiência de custódia, comandada pelo juiz federal Fabio Fischer, “Tuca” Francisca disseram estar em Ponta Porã para que a mulher asse por cirurgia plástica de lipoaspiração.
Afirmam ter alugado casa na cidade para esperar pelo procedimento, para pagar menos do que o valor cobrado em São Paulo.
No estado de origem, segundo “Tuca”, uma cirurgia do tipo custaria R$ 30 mil e em Ponta Porã pagariam R$ 13 mil.
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Houve contradição entre os dois quando indagados sobre o carro usado pelo homem. Francisca disse que é um veículo financiado. O marido contou ter alugado.
A mulher não quis responder sobre o apelido do marido. Preferiu não responder a pergunta. Anderson confirmou que é chamado de “Tuca”, revelou já ter sido preso e reafirmou que sua vinda para a região fronteiriça ao Paraguai foi para acompanhar a cirurgia da esposa.
Os dois não têm trabalho fixo, o que foi salientado pela promotoria. A esse respeito, disseram estar vivendo de economias feitas, ela com uma loja on-line de roupas, ele com o trabalho de pintura de obras.
Ao analisar a prisão, o juiz entendeu que não houve irregularidades e decidiu manter os dois encarcerados.
A autoridade do Judiciário solicitou vaga no presídio federal de Campo Grande para Anderson e no sistema estadual para a mulher, além da escolta pelo COT (Comando de Operações Especiais) da PF, que participou da prisão no domingo.
A defesa do casal manifestou-se pela concessão de liberdade, alegando que eles têm endereço fixo, mas o magistrado não aceitou essa argumentação.
O casal tinha prisão temporária decretada como parte da investigação da Polícia Federal. Foram pegos, numa casa que, de acordo com as apurações policiais, citadas pelo juiz na audiência, era uma espécie de QG do PCC em Ponta Porã.
Os donos da casa e um outro homem também foram presos.
A ação 1t1w29
Primeiro marcada para sábado, e depois adiada para domingo, a ofensiva teve policiais federais locais, de outras regiões, entre eles integrantes de dois grupos de elite da PF, o Comando de Operações Táticas (COT) e do Grupo de Pronta Intervenção (GPI).
Foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão e quatro de prisão no País, além de três mandados de busca no Paraguai, um deles numa casa que também era usada pela facção, e onde pessoas foram filmadas usando armamento pesado a luz do dia.