Suspeito de assediar alunas, guarda municipal perde cargo de coordenador 6j6t12
Conforme o portal da transparência de Campo Grande, Valmir recebia por mês pouco mais de R$ 6 mil brutos e cerca de R$ 4 mil com os descontos 4b5w2
Acusado de assédio contra alunas do Curso de Formação para Guarda Civil Metropolitano, Valmir Ferreira da Silva perdeu o cargo de coordenador de operações, vaga que ocupava desde janeiro do ano ado e que segundo as denúncias, foi usado para intimidar as vítimas e testemunhas. A decisão assinada pela prefeita Adriane Lopes foi publicada na noite dessa terça-feira (20).

Valmir entrou na Guarda em março de 2012 e no ano ado, no dia 11 de janeiro, foi nomeado coordenador de operações da corporação. Além do cargo de confiança, ele também tinha formação de fiscalização de trânsito e por isso ganhava adicionais significativos no salário.
No final de outubro, as primeiras denúncias contra Valmir começaram a aparecer e ele se tornou alvo e um PAD (Procedimento istrativo Disciplinar). Relatos de alunas e alunos do curso retratavam perseguição e “insistência” de Silva com as poucas mulheres da turma. Na época, ele era um dos instrutores do curso de formação e exercia poder sobre as vítimas.
O assédio acontecia até mesmo pelas redes sociais, por mensagens e “elogios” desproporcionais às alunas. Valmir ainda constrangia as alunas com uma chuva de curtidas em fotos e vídeos, além de comentários nas publicações feitas por elas. Alguns alunos também acusaram o instrutor de “perseguição” a quem ele não “gostava”.
O caso foi parar na Câmara Municipal de Campo Grande, onde o vereador Marcos Cesar Malaquias Tabosa expôs na tribuna as suspeitas contra o guarda municipal
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No dia 28 de novembro, Da Silva foi afastado da Guarda Civil Metropolitana, justamente por ser investigado pela Corregedoria pelo crime de assédio sexual.
Por alguns dias, ele continuou recebendo o valor integral do salário, com todos os acréscimos, mesmo afastado do cargo. No dia 5 de dezembro, Valério Azambuja, que ainda era secretário especial de segurança e defesa social, solicitou a exoneração do funcionário público do cargo de coordenador de Operações do Comando da Guarda Civil Metropolitana.
Três dias depois, Da Silva perdeu a autorização para “lavrar auto de infração contra os condutores de veículos infratores das normas de circulação, parada e estacionamento”. A decisão foi assinada pelo diretor-presidente da Agência Municipal de Transporte e Trânsito, Janine de Lima Bruno.
Nesta terça-feira (20) foi a vez da prefeita Adriane Lopes. Na determinação publicada em uma edição extra do diário, ela revogou o decreto que nomeou Valmir como coordenador de operações. Apesar disso, ele continua na corporação, até o fim das investigações.
Conforme o portal da transparência de Campo Grande, Valmir recebia por mês pouco mais de R$ 6 mil brutos e cerca de R$ 4 mil com os descontos.