Superintendente de Upa e outros servidores presos são soltos no mesmo dia 3a2jj
Eles foram presos na manhã desta segunda-feira (22), durante operação que investiga desvio de medicamentos em Várzea Grande 544t47
Três servidores da Secretaria Municipal de Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, e um empresário, que haviam sido presos na manhã desta segunda-feira (22), durante a Operação Fenestra, foram soltos no início da noite do mesmo dia.

Jackson Alves Lopes (farmacêutico/servidor), Ednaldo Jesus e Silva (farmacêutico/servidor e tesoureiro do Conselho Regional de Farmácia), Fernando Metelo Gomes de Almeida (empresário do ramo da saúde) e Oswaldo Prado Rocha (superintendente da Atenção Secundária das UPAs Ipase e Cristo Rei) são investigados por suposto desvio de medicamentos.
Para o servidor Jackson Alves Lopes de Souza, a Justiça concedeu habeas corpus e foi colocado em liberdade.
Já o superintendente, o tesoureiro do Conselho Regional de Farmácia (CRF) e o empresário vão poder responder em liberdade, mediante o cumprimento de medidas cautelares.
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O CRF informou, em nota, que acompanha o caso e que confia no trabalho da Justiça para que os fatos sejam esclarecidos.
A defesa do empresário disse que não irá se pronunciar até ter o à íntegra da investigação e nega qualquer ato criminoso.
Já o advogado que representa o superintendente informou que irá se manifestar no processo assim que tiver o à investigação.
A Prefeitura informou, em nota, que não compactua com qualquer tipo de desvio de conduta, por parte de seus servidores, sejam eles concursados, contratados ou comissionados.

A operação 4k2a30
A Ação policial cumpriu 22 mandados judiciais sobre o suposto esquema de desvio de medicamentos da farmácia da Unidade de Pronto Atendimento (UPA Ipase) da região.
Ao todo, foram cumpridos quatro ordens de prisão, oito de busca e apreensão, quatro mandados de suspensão do exercício de função pública de agentes públicos da Secretaria Municipal de Saúde de Várzea Grande, além de mandado de sequestro de veículo pertencente ao superintendente de Saúde do município.
Durante as investigações também foi demonstrado que o desvio de medicamentos era liderado pelo superintendente de Saúde de Várzea Grande, o que destaca, em especial, a atuação delituosa dos agentes públicos e chefes de farmácia.
Os investigados devem responder pelo crime de associação criminosa, peculato, inserção de dados falsos em sistema de informação, corrupção iva, extravio de documento e lavagem de dinheiro.