Successione vai à rua pela 3ª vez para prender envolvidos com jogo do bicho n21v
Operação do Gaeco identificou que envolvidos em exploração do jogo do bicho continuaram ações ilegais mesmo depois de duas fases da Successione u524j
O Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado) foi às ruas neste dia 3 de janeiro para cumprir dois mandados de prisão na terceira fase da operação Successione. A ofensiva é contra grupo criminoso que, segundo as investigações, usa de violência para tentar se estabelecer no comando da exploração do jogo do bicho em Campo Grande.

O deputado estadual Neno Razuk (PL) é apontado como chefe desse grupo e, inclusive, já foi denunciado à Justiça, como resultado das fases anteriores.
Nota divulgada pelo Gaeco à imprensa informa que os integrantes da organização criminosa continuaram agindo de forma ilegal mesmo depois das duas primeiras etapas da operação, deflagradas em 5 e em 20 de dezembro de 2023.
“Segundo levantamentos, a organização criminosa, que age de maneira violenta para estabelecer seu domínio, mesmo depois de uma ação policial ocorrida em outubro de 2023, continuou a investir na aquisição de máquinas, para operar o jogo do bicho nesta capital”
Gaeco em nota à imprensa
No texto, o grupo de promotores do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) relembra que a organização tem entre seus integrantes policiais militares da reserva e um ex-policial militar, excluído dos quadros da corporação. Conforme descrito, eles “se valiam de sua condição, especialmente do porte de arma de fogo, como forma de subjugar a exploração do jogo ilegal aos mandos e desmandos da organização criminosa, tudo para tornar Campo Grande novo território sob seu comando”.
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De acordo com o Gaeco, 15 pessoas foram denunciadas no dia 19 de dezembro, por “integrar organização criminosa armada, estruturalmente ordenada e com divisão de tarefas, voltada à exploração ilegal do jogo do bicho, roubos triplamente majorados, corrupção, entre outros crimes graves”.
A investigação deriva de descoberta, no dia 16 de outubro, de um QG onde foram encontradas mais de 700 máquinas do jogo do bicho em Campo Grande.
Equipes policiais chegaram ao lugar em meio à apuração de roubos a malotes de grupo que também explora o jogo do bicho, como rival da organização supostamente comandada por Neno Razuk. O deputado nega qualquer envolvimento com a atividade ilícita.
O nome da operação tem a ver com o interesse do grupo investigado em assumir a herança deixada pelo clã Name, que foi alvo da operação Omertà, de combate à exploração dos jogos de azar e de crimes que davam e à quadrilha, de lavagem de dinheiro a assassinatos.