Sophia morreu 7 horas antes de ser levada pela mãe à UPA x196d
Por mensagem, casal tentou arquitetar plano para enganar a polícia e esconder verdade sobre a morte da menina; casal chegou a combinar queda de brinquedo em parquinho e maionese em excesso 4i1n1o
Sete horas. Esse foi o tempo que Stephanie de Jesus da Silva, de 24 anos, demorou para levar a pequena Sophia ao médico, mesmo após a menina não apresentar sinais vitais por todo esse tempo. Segundo a Polícia Civil, laudo necroscópico aponta que a criança morreu entre 9 e 10 horas da manhã, no dia 26 de janeiro.

Stephanie só chegou à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Cel. Antonino, por volta das 17h. Da hora da morte, até a entrada na unidade de saúde, a polícia acredita que ela e o atual companheiro, padrasto de Sophia, arquitetaram um plano para mentir sobre o que aconteceu com a criança.
“Constatamos que havia uma conversa entre a mãe e o padrasto que eles tentavam arquitetar o que dizer à polícia, tentando ludibriar”, afirmou a delegada Anne Karine Trevizan, titular da Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente).
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Segundo a delegada, a conversa havia sido por celular. Dois telefones, um computador e um pen drive foram apreendidos na casa onde o casal vivia, na capital. Os materiais ainda estão sendo periciados.
Oito pessoas foram ouvidas, até o momento. Entre elas, a avó de Sophia, que afirmou à polícia que desconfiava da mãe da criança ter participado das agressões. Ela e o marido foram presos no mesmo dia da morte da menina. Christian Campoçano Leithein, o padrasto, estava em casa e afirmou que já esperava pela polícia, quando equipe do GOI (Grupo de Operações e Investigações) chegou ao local.
Versões mentirosas 646t4j
Após a quebra do sigilo telefônico do casal, a polícia descobriu que mãe e padrasto de Sophia combinaram mentir sobre o ocorrido com a pequena. Segundo Anne Karine, na UPA, a mulher demonstrou frieza e, na delegacia, disse que a filha tinha ado mal depois de “comer muita maionese”.
O marido ficou em silêncio e não demonstrou arrependimento. A conversa encontrada pela polícia, ainda aponta que o casal chegou a planejar dizer que a criança havia caído de um brinquedo, em uma parquinho.
Porém, laudo aponta que a causa da morte da criança foi confirmada como trauma na coluna cervical que evoluiu para uma hemorragia interna.
Ouvido, o motorista de aplicativo que levou Stephanie de casa até a unidade de saúde, contou ter visto padrasto em casa e que a menina não se mexia durante o trajeto.