"Sintonia dos Gravatas": advogados presos optaram pelo silêncio em interrogatório 205w2h
Suspeitos de serem linha auxiliar da facção dominante dos presídios de Mato Grosso do Sul foram interrogados nesta sexta (8) 1f5t36
O silêncio na hora do interrogatório foi a escolha dos advogados Bruno Ghizzi, Inaíza Herradon e Paula Tatiana Monezzi, denunciados nesta sexta-feira (8) à Justiça de Mato Grosso do Sul como integrantes da “Sintonia dos Gravatas”, formada por profissionais do Direito que são suspeitos de atuar como linha auxiliar da facção dominante nos presídios sul-mato-grossenses.

Eles foram alvos da operação Courrier, deflagrada no dia 25 de março, quando foram parar na cadeia sob suspeita de integrar organização criminosa e ainda tentativa de obstrução de justiça. Depois dessa data, foram levados até o Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado), para dar suas versões sobre os indícios levantados contra eles.
Um a um, os advogados usaram a prerrogativa legal de não responder as perguntas feitas pelos promotores, resguardando o direito de falar apenas em juízo.
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O mesmo caminho foi adotado por Rodrigo Pereira da Silva Correa, analista judiciário que foi preso depois da descoberta de que reava ao grupo informações sigilosas do Judiciário, inclusive a própria senha de o aos bandos de dados públicos.
Com a ajuda dessas informações, os detentos da facção criminosa chegaram a planejar, e lançar ordens de atentado contra autoridades do Poder Judiciário, de Mato Grosso do Sul e de Minas Gerais. Os planos foram frustrados pela descoberta das mensagens.
A suspeita da investigação, reforçada pelas conversas interceptadas e bilhetes recolhidos, é de que os três advogados serviam de pombo-correio de detentos que são chefes da máfia atuante nas prisões.
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