Sinfra-MT decide demolir estrutura do VLT por falhas graves em viaduto da Miguel Sutil 5o3t3r
Projeto executado em 2014 será totalmente refeita; reconstrução amplia prazo da intervenção viária no Complexo Leblon, em Cuiabá 1i5v2z
A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra) decidiu demolir por completo a estrutura de agem de nível localizada na Rua Desembargador Trigo de Loureiro, sob a Avenida Miguel Sutil, em Cuiabá.
A medida foi tomada após a constatação de falhas estruturais graves na obra construída em 2014 pelo Consórcio VLT.

A estrutura, que seria aproveitada dentro do projeto do Complexo Viário do Leblon, apresentou rachaduras e não possui resistência suficiente para ar o peso dos automóveis. Técnicos da Sinfra apontaram que ela se mantém de pé apenas por estar apoiada diretamente no solo.
Antes do início das escavações, o Consórcio VLT enviou um ofício ao governo alertando que a realização de obras naquela área poderia comprometer a segurança da pista. O documento também mencionava a necessidade de reforços estruturais caso a agem fosse reutilizada.
Após o alerta, a Sinfra realizou estudos no local e concluiu que não seria possível aproveitar nenhum componente da estrutura. O governo estadual mantém um grupo de trabalho com o consórcio para discutir o ressarcimento do serviço executado na gestão ada.
A demolição da estrutura impacta diretamente no cronograma da obra. Se a construção anterior fosse reaproveitada, a fase de escavações duraria cerca de 30 dias. Com a necessidade de reconstrução completa, o prazo foi ampliado para quatro meses.

A intervenção será realizada em etapas, com bloqueio de meia pista. Inicialmente, o tráfego funcionará em sistema de fluxo e contrafluxo em apenas um dos lados da Avenida Miguel Sutil. A Sinfra orienta motoristas a buscarem rotas alternativas, que serão indicadas com apoio da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) e do aplicativo Waze.
A data para o início das obras e interdições será divulgada em breve. Segundo o governo estadual, a estrutura não representa risco imediato aos motoristas, mas não poderá ser reaproveitada devido à má execução da obra original.