Sindicato vê sobrecarga na Máxima; Agepen amplia vigilância após fugas r553u
Sindicato dos Policiais Penais de MS alegou que servidores estão sobrecarregados, enquanto a Agepen ressaltou que ativou mais uma torre de monitoramento 5o4f3u
Após a fuga de dois presos do Estabelecimento Penal “Jair Ferreira de Carvalho”, a unidade de segurança Máxima de Campo Grande, na madrugada desta segunda-feira (4), o Sinsapp/MS (Sindicato dos Policiais Penais de MS) alegou “sobrecarga” dos servidores, enquanto a Agepen (Agência Estadual de istração do Sistema Penitenciário) indicou que vai ampliar a vigilância no local.

Em nota divulgada nesta terça-feira (5), o Sinsapp/MS afirmou que os profissionais assumiram outras funções com a criação Polícia Penal, entre elas, como cuidar das torres, realizar custódia hospitalar, monitoramento e escoltas variadas, o que causaria uma “sobrecarga” no cotidiano de trabalho.
“A situação observada na Máxima não é isolada. A unidade não tem mais as mesmas características de segurança de décadas atrás. Por ser um presídio antigo, acabou sendo adaptado”, afirma o sindicato.
Ainda de acordo com o sindicato, 11 plantonistas monitoram 2,4 mil detentos na Máxima. “Todo o complexo penitenciário em questão conta com 9 torres de vigilância, porém apenas 1 fica ativada. A única torre que estava ativa não tinha visualização da área onde ocorreu a fuga”, pontua.
Agepen reforça segurança 1d3g4
Por outro lado, a Agepen, ressaltou também por meio de nota, que a Máxima conta com um “moderno sistema de videomonitoramento, inclusive com câmeras do tipo speed dome, com alto poder de resolução e aproximação. Para aumentar a segurança da unidade penal, foi ativada a vigilância de mais uma torre da muralha, com policial penal armado 24 horas por dia. Adaptações estão sendo realizadas para que as torres de vigilância não fiquem desguarnecidas”, pontou por meio de nota.
Além disso, a Agência alegou que há revezamento do sistema de monitoramento por câmeras, que os policiais estão em constante capacitação para atender a demanda e que as equipes contam com novas viaturas e armas de fogo para atuar na vigilância de muralhas e escolta de presos, bem como, pistola.40 para uso individual dos policiais penais.
Por fim, uma sindicância também foi instaurada pela Corregedoria da Agepen para apurar as circunstâncias da fuga.
Leia mais n1u6n
Fuga 2pf6o
Douglas Luan Souza Anastácio, de 33 anos, e Naudiney de Arruda Martins, de 32, usaram uma corda para fugir da unidade de segurança Máxima de Campo Grande.. Os detentos conseguiram burlar a segurança e deixar o local, escalando o muro.

De acordo com a Agepen, a fuga ocorreu por volta das 3h40. Eles estavam presos no Pavilhão 6.