Saúde fragilizada leva Fahd Jamil para a UTI 6n16
Alvo da Omertà, ele ficou conhecido por ter o controle da fronteira do Brasil com o Paraguai em Mato Grosso do Sul; por isso recebeu o apelido de Rei da Fronteira 6g2h6s
Problemas de saúde somados a idade levaram Fahd Jamil Georges, de 82 anos, de volta ao hospital neste domingo (3), em Campo Grande.
Um dos principais alvos da Operação Omertà, o “Rei da Fronteira” se entregou a polícia em abril de 2021, ou um tempo nas celas do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros), mas justamente por causa da saúde fragilizada, foi mandado para prisão domiciliar.

Conforme apurado pela reportagem, a internação não é por problemas graves, apenas por conta da idade. Ainda assim, ele foi internado na UTI (Unidades de Terapia Intensiva).
Fahd tem diabetes, hipertensão, problemas na coluna e respira apenas com uma pequena porcentagem da capacidade de um dos pulmões.
Fahd Jamil ficou conhecido por ter o controle da fronteira do Brasil com o Paraguai em Mato Grosso do Sul. Em Ponta Porã – cidade a 295 quilômetros da capital – ele construiu até uma réplica de “Graceland”, a casa de Elvis Presley, o “Rei do Rock”, nos Estados Unidos.
Mas foi a ligação com Jamil Name que transformou Fahd em alvo da Omertà.
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Em 2020, ele foi caçado pelos policiais da força-tarefa que descobriu um esquema criminoso com corrupção de agentes da segurança pública, extorsões e assassinatos em Campo Grande. Teve a prisão decretada, mas não foi encontrado no primeiro momento.
Dez meses depois, o Rei da Fronteira decidiu se entregar a polícia.
Ficou no Garras e nesse tempo, teve cuidados especiais de uma enfermeira. Preso, chegou a ar por cirurgia no coração e seu estado de saúde delicado fez com que a justiça decretasse a prisão domiciliar. Além de não sair de casa, ele também era monitorado 24 horas, através de tornozeleira eletrônica.
Em agosto do ano ado, ganhou a direito de sair de casa durante o dia.