Ronnie Lessa, acusado de matar Marielle, fecha delação com a PF 501y48
O depoimento do ex-policial ainda precisa de uma homologação no STJ (Superior Tribunal de Justiça) 2l574d
O ex-policial reformado Ronnie Lessa, acusado de ass a vereadora Marielle Franco e o motorista dela, Anderson Gomes, em 2018, fez um acordo de delação com a Polícia Federal. Lessa cumpre pena na penitenciária federal de segurança máxima de Campo Grande.

Conforme o jornal O Globo, o depoimento do ex-policial ainda precisa de uma homologação no STJ (Superior Tribunal de Justiça). A expectativa da PF é de que a delação ajude a chegar aos mandantes da execução da vereadora.
O ex-policial foi apontado como o assassino de Marielle Franco na delação do também ex-policial militar Élcio de Queiroz, outro preso pelo crime. No depoimento acordado por Élcio com a Polícia Federal e com o Ministério Público do Rio de Janeiro, ele afirmou que dirigiu o Cobalt prata, usado no ataque, enquanto Ronnie Lessa fazia os disparos com uma submetralhadora contra Marielle e Anderson. O teor da delação foi divulgado pelo ministro da Justiça, Flávio Dino, em julho do ano ado.
Prisão de Ronnie Lessa 4c2s6y
Ronnie está preso desde 12 de março de 2019. Mesmo antes do depoimento de Élcio, a polícia já acreditava que o ex-policial estava no banco de trás do Cobalt que perseguiu o carro da vereadora e que teria feito os 13 disparos que mataram Marielle e Anderson.
Ao longo da investigação, as equipes descobriram buscas feitas pelo acusado na internet sobre uma submetralhadora HK MP5, a mesma usada na execução.
Depois da sua prisão, parentes teriam ainda se “livrado” das armas que Ronnie guardava em casa, entre elas a submetralhadora do crime. A suspeita é de que tenham jogado os armamentos no mar da Barra da Tijuca. Várias buscas foram realizadas, mas nada foi recuperado.
A vereadora e o motorista foram assassinados a tiros na noite de 14 de março de 2018, em uma emboscada no centro do Rio de Janeiro.