Rodovias são liberadas após horas de protesto do MST 2gq5z
Manifestantes interditaram as pistas ainda na madrugada desta segunda-feira (28), após desapropriação em Dourados 57402e
Cerca de 12 horas depois de ser interditada, as rodovias MS-164 e BR-060 foram liberadas por manifestantes do MST (Movimento Sem Terra), nesta segunda-feira (28). O grupo protestava quanto à desapropriação de um acampamento ocorrida nesse domingo (27), em Dourados.

Os pontos de bloqueios se concentraram entre Campo Grande e Sidrolândia, e no município de Ponta Porã. Ainda nas primeiras horas do dia, nenhum veículo era autorizado a ar.
Porém, após negociação policial, houve a liberação por 15 minutos em cada pista. Diante da situação, um enorme congestionamento se formou nas rodovias. A manifestação era acompanhada por agentes da PRF (Polícia Rodoviária Federal) e PMR (Polícia Militar Rodoviária).
Em Campo Grande, um grupo de aproximadamente 30 pessoas também ocupa o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária). Os manifestantes afirmam que não vão deixar o local enquanto não forem atendidos por representantes do Incra.
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O motivo 5f505p
Os bloqueios, segundo o MST, foram motivados pela desapropriação de aproximadamente 270 famílias das margens da MS-379, em Dourados, nesse domingo (27).
De acordo com nota publicada pelo MST, a ação aconteceu “sem mandado judicial e de forma truculenta”, uma vez que foram utilizadas pelos militares bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha para dispersar as famílias que viviam no local.
“A ocupação é uma ampliação do Acampamento Esperança, onde 270 famílias do MST vivem há cerca de dois anos, na beira da rodovia MS-379, onde as famílias denunciam o despejo ilegal, arbitrário, injusto e repressivo, onde barracos foram destruídos, bem como as roças de subsistência das famílias do acampamento, já existente às margens da rodovia.Dessa forma, repudiamos as constantes violências sofridas contra o acampamento já existente e pedimos urgência para que essas famílias possam ser assentadas. Apenas em 2024, a comunidade foi alvo de três incêndios e um ataque de pistoleiros”.
Nota MST, divulgada no domingo (27)
Informações divulgadas pelo Incra apontam que a confusão ocorreu porque as famílias entraram em imóvel rural de posse da empresa JBS. Elas já estavam acampadas às margens da rodovia MS-379 e decidiram ingressar na área para denunciar que o imóvel não cumpre a função social há mais de 12 anos.
Comentários (1) 3kf3p
O pior ainda tá por vir, é só aguardar. Com esse desgoverno…