Réu é condenado por latrocínio de empresária em Cuiabá c3o2z
A Justiça condenou Jefferson Rodrigues da Silva a 24 anos e seis meses de prisão em regime fechado pelo roubo seguido de morte da empresária Rosemeire Soares Perin, de 52 anos, e ocultação de cadáver. Os crimes ocorreram em fevereiro deste ano. O réu já tinha agens pela polícia por crimes sexuais e roubo e […] 4s6r62
A Justiça condenou Jefferson Rodrigues da Silva a 24 anos e seis meses de prisão em regime fechado pelo roubo seguido de morte da empresária Rosemeire Soares Perin, de 52 anos, e ocultação de cadáver. Os crimes ocorreram em fevereiro deste ano. O réu já tinha agens pela polícia por crimes sexuais e roubo e usava tornozeleira eletrônica.
O comparsa de Silva, Pedro Paulo de Arruda, 29, foi condenado a pena de dois anos e quatro meses em regime aberto e pagamento de multas por ocultação de cadáver, resistência à prisão e concurso material de crimes. Ele era réu primário.

As duas sentenças são da 4a Vara Criminal de Várzea Grande.
Entenda o caso 3l1v3g
Rosimeire trabalhava há mais de 10 anos com venda de produtos e embalagens para festas, máquina de sorvetes e outros equipamentos do ramo.
Ela saiu de casa no dia 16 de fevereiro, no bairro Dr. Fábio, em Cuiabá, para ir até Várzea Grande para entregar materiais que Silva tinha adquirido e cobrar uma dívida dele de R$ 1,2 mil, referente à manutenção de uma máquina de sorvete e compra de outros produtos.
Na quitinete em que morava, Silva deu um golpe que deixou a empresária desacordada, a amarrou com uma fita adesiva e a amordaçou. Ela acordou depois de um tempo, e então ele a esfaqueou no pescoço. O crime foi cometido dentro do quarto.

Após matar a empresária, Silva procurou um parente e pediu ajuda, mas não conseguiu. Então ele recorreu a Arruda, com quem já tinha trabalhado em um lava-jato.
Ambos voltaram à casa, por volta das 22h, enrolaram o corpo em um lençol, uma lona e um edredom, e foram até a estrada da Guarita, onde jogaram o cadáver em um barranco. A empresária foi encontrada no dia 18 de fevereiro.
Investigação e prisão 252cu
Silva foi abordado por uma equipe da Rotam, da Polícia Militar, quando dirigia o carro da vítima, um HB20 branco, e portava a carteira de habilitação dela. Ele foi levado à DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa), onde ele negou o crime, inicialmente, mas depois acabou confessando e contou que teve ajuda para esconder o corpo.
O segundo suspeito foi preso naquele mesmo dia, também por uma equipe da Rotam.