Quem são os alvos da operação que apreendeu meio milhão em dinheiro vivo 3w4y1f

Entre os nomes dos alvos, estão “velhos conhecidos” da Polícia Federal, como o ex-secretário adjunto da SED, Edio Antônio Resende de Castro 3e53a

Cinco pessoas foram alvo da operação Vox Veritatis, realizada nesta quarta-feira (21) para investigar fraudes em licitações envolvendo recursos federais destinados à SED-MS (Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul). Segundo a polícia, durante buscas e apreensões, foram encontrados mais de R$ 500 mil em dinheiro vivo nos endereços visitados.

Imagens: Polícia Federal e Fábio Rodrigues

Entre os nomes dos alvos, estão “velhos conhecidos” da Polícia Federal, como o ex-secretário adjunto da SED, Edio Antônio Resende de Castro, que em novembro de 2023 foi preso pela Operação Turn Off. Confira a lista:

  • Edio Antônio Resende de Castro (ex-secretário adjunto da SED) – Preso na Operação Turn Off.
  • Andrea Cristina Souza Lima (ex-servidora da SED) – Era coordenadora de Licitações e Contratos da secretaria e também foi alvo da Operação Turn Off.
  • Leonardo Primo de Araújo (empresário) – Dono da empresa L&L Comercial e Prestadora de Serviços. A empresa foi alvo da operação Terceirização de Ouro devido a suspeita de fraudes em um contrato fechado com o TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul).
  • Marcelo Américo dos Reis (empresário) – Possui empreendimentos em Mato Grosso do Sul e no Rio de Janeiro
  • Elimar Pereira dos Santos (empresário) – Proprietário da empresa Pro-Info Energia

Edio e Andrea ainda eram servidores do estado quando foram investigados pela Operação Turn Off. Na época, os dois foram citados como personagens principais de um esquema de fraude de licitações públicas para aquisição de bens e serviços em geral. Detalhes revelaram a compra de aparelhos de ar-condicionado com valores muito maiores do que os de mercado pela SED.

Como consequência, os dois foram exonerados dos cargos.

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Edio Antônio Resende de Castro, ex-secretário adjunto da SED

Já nesta quarta-feira, nove mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Mato Grosso do Sul e no Rio de Janeiro.

Na capital, um dos endereços visitados foi um apartamento do Condomínio Edifício Hannover, localizado na rua das Garças. Conforme apurado pela reportagem, no local, os policiais apreenderam R$ 363.400,00 em dinheiro vivo.

O endereço, conforme informações preliminares, seria do empresário Marcelo Américo dos Reis.

No Rio de Janeiro, as equipes apreenderam mais R$ 146.800,00, também em dinheiro vivo. Os valores somam mais de meio milhão, exatamente R$ 510.200,00.

Além disso, veículos de luxo e documentos foram apreendidos na ação.

Dinheiro apreendido em Campo Grande (Foto: PF/MS)

O esquema 6e1p69

As investigações da Vox Veritatis apontam que empresários, com a participação de servidores públicos da secretaria, teriam fraudado processos licitatórios por meio da adesão a atas de registro de preços de outros órgãos públicos.

Essa prática teria resultado na contratação de serviços por valores mais altos do que os praticados normalmente.

Segundo a Polícia Federal, os fornecedores com atas registradas em outros órgãos recebiam garantia de contratação pela SED-MS e, em troca, pagavam uma comissão de 5% sobre o valor contratado aos empresários intermediadores do esquema. Parte desse valor era reada a servidores da secretaria.Somente dois contratos investigados somam mais de R$ 20 milhões.

Dinheiro apreendido no Rio de Janeiro (Foto: PF/MS)

O que dizem os investigados? 2v4q4m

A equipe de reportagem tentou contato com os alvos e suas defesas, mas até o momento, não obteve sucesso.

Por nota, o Governo do Estado afirmou que acompanha a operação e reforçou que não foram cumpridos mandados na SED.

O governo estadual acompanha a operação Vox Veritatis e colabora com a apuração. Até o momento, nem a SED, tampouco servidores ativos, foram alvos das buscas. As providências legais cabíveis serão tomadas tão logo tenhamos o e/ou haja andamento no processo. Reafirmamos nosso compromisso com a transparência e lisura na gestão pública, e reforçamos os instrumentos de controle e combate às ilicitudes.

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