Quadrilha pretendia levar R$ 100 mil com furto a caixa eletrônico no interior de MS 4v5d70
Seis suspeitos foram presos. Cinco deles são de Santa Catarina 5ad53
Foi com a expectativa de furtar cerca de R$ 100 mil, que a quadrilha de assaltantes de Santa Catarina veio para Mato Grosso do Sul na semana ada e invadiu banco de Jaraguari – cidade a 55 quilômetros de Campo Grande – na noite de sexta-feira (4). Seis integrantes do grupo foram presos pelo Garras (Delegacia Especializada Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros).
A informação foi dada pelos próprios presos, em depoimento. Segundo os suspeitos, todo o crime foi “idealizado” por um famoso assaltante de banco, de ville. O suspeito também foi detido no sábado (5), mas só foi identificado como Pedro.
Segundo os comparsas, foi ele quem contratou os integrantes do grupo, que arrumou o carro e a hospedagem para a viagem e quem recebeu as informações do melhor lugar para cometer o crime. Para o grupo, o banco de Jaraguari foi escolhido pela pouca segurança e por guardar cerca de R$ 100 mil. O dinheiro furtado seria dividido entre os suspeitos.

“Vale ressaltar que são pessoas que já praticaram esse tipo de crime em outros estados, como Paraná e São Paulo. A gente ainda deve compartilhar informações com as policiais de outros estados para que possam ajudar as outras federações”, reforçou o delegado João Paulo Sartori, responsável pelas investigações.
Investigação e prisão 252cu
O que a quadrinha não desconfiava, é que quando chegaram a Mato Grosso do Sul já eram monitorados pelo Garras. Isso porque em 13 de janeiro invadiram uma agência do Uniprime em Campo Grande, arrombaram caixa eletrônico e fugiram com R$ 50 mil. Em poucos dias de investigação, as equipes da delegacia especializada chegaram aos suspeitos de Santa Catarina.

Enquanto planejavam o novo crime, os policiais descobriram a ação e por isso na noite de sexta-feira conseguiram interceptar dois dos assaltantes dentro da unidade: Leandro Marcio Pupp e Valtemir Gonçalves Hoss Emer, de 43 e 29 anos. Horas depois, as equipes foram a casa em que eles estavam e prenderam Rayana Wellen da Silva, de 26 anos. Ele confessou que receberia R$ 5 mil para abrigar os assaltantes.
No momento do flagrante, outros suspeitos que vigiavam o banco pelo lado de fora conseguiram fugir por um matagal da região, mas acabaram preso na tarde do mesmo dia em uma casa no Jardim Tijuca. Três homens acabaram detidos, entre eles o “gerente” do furto. Os nomes não foram divulgados.
Os seis suspeitos aram por audiência de custódia e tiveram a prisão preventiva decretada.
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Modo de agir 5b398
Para conseguir arrombar os caixas eletrônicos, os suspeitos usavam duas ferramentas: serra copo e furadeira de base magnética. Para não chamar atenção de vizinhos, cobriam tudo com uma manta acústica. “Muitos autores já trabalhavam em fábricas ou conhece alguém que já trabalhou e por isso conhecem como funciona um caixa eletrônico, o melhor ponto de corte”, explicou o delegado Fábio Peró, titular do Garras.
Segundo ele, todos os envolvidos possuem “experiência” nesse tipo de crime. “Há indicativos de que um dos indivíduos já participou de um crime do tipo Novo Cangaço. Em buscas na casa dele, em Santa Catarina, já foram apreendidos fuzis. Na cabeça de um deles, roubar banco não é crime, porque banco tem muito dinheiro”.
A polícia ainda apura se a quadrilha pretendia cometer roubos no Estado e o envolvimento dos suspeitos em outro furto em uma cidade do interior.

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