Quadrilha contratava garotas de programa como iscas e usava disfarces para caçar vítimas 3x2w
Quadrilha usava iscas sexuais e disfarces para atrair e executar alvos, com valores de assassinatos que chegavam a R$ 250 mil. Investigação liga o grupo à morte do advogado Roberto Zampieri 4k6k20
A investigação da Polícia Federal revelou detalhes sombrios sobre o funcionamento do grupo criminoso conhecido como “Comando C4”, desarticulado durante a 7ª fase da Operação Sisamnes. Segundo relatório obtido pela PF, a quadrilha contratava garotas e garotos de programa como iscas para atrair alvos, seduzi-los e facilitar execuções.

Além disso, os criminosos utilizavam uma variedade de disfarces, como perucas e bigodes, para dificultar a identificação em câmeras de segurança e escapar de operações policiais.
O grupo também alugava casas e apartamentos temporários para monitorar vítimas e planejar ataques, e mantinha uma estrutura logística sofisticada, com fuzis lançadores de dardos, veículos adaptados para sniper móvel, drones para vigilância aérea, placas frias, rastreadores veiculares e telefones satelitais para comunicação segura.

Os alvos da quadrilha variavam de pessoas comuns, que tinham o valor de execução fixado em R$ 50 mil, até ministros do Judiciário, cujas mortes custariam R$ 250 mil. A tabela de preços, apreendida pela PF, expõe a frieza com que o grupo operava: deputados eram cotados em R$ 100 mil, enquanto senadores valiam R$ 150 mil.
Além dos homicídios encomendados, o “Comando C4” também realizava espionagem de alto nível, monitorando autoridades do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal. Os investigadores encontraram documentos que mencionam nomes de parlamentares e ministros, reforçando a suspeita de que a quadrilha planejava expandir sua atuação para o cenário nacional.
O assassinato do advogado Roberto Zampieri, em dezembro de 2023, em Cuiabá, foi o estopim para a descoberta do esquema. A PF afirma que Zampieri atuava como lobista, cobrando propina em troca de decisões judiciais, e que sua morte foi uma queima de arquivo ligada ao esquema de venda de sentenças no Tribunal de Justiça de Mato Grosso.
As investigações continuam sob sigilo, mas a PF já identificou ao menos cinco integrantes do núcleo operacional da quadrilha, incluindo o suposto mandante Aníbal Manoel Laurindo, o financiador Coronel Luiz Caçadini, o atirador Antônio Gomes da Silva, o intermediador Hedilerson Barbosa e Gilberto Louzada da Silva.
Como funcionava o Comando C4: a logística do crime revelada pela PF 654u2z
O grupo atuava como uma milícia de extermínio 1v5h73
- Especializado em assassinatos por encomenda e espionagem
- Alvos: políticos, empresários, ministros do Judiciário e outras figuras públicas
Valores cobrados para matar: 2m366q
Equipamentos e veículos usados nas operações 1j1a2r
- 02 fuzis lançadores de dardos (tipo captura de animais)
- 05 veículos Doblò (para sniper em movimento)
- 05 carros pequenos/médios usados
- Placas frias para camuflar os veículos
- 02 drones para monitoramento aéreo
- Rastreadores veiculares para seguir os alvos
- 05 telefones satelitais para comunicação segura
Infraestrutura e logística da quadrilha 6m6vj
- Aluguel de casas e apartamentos temporários para vigilância e execução dos crimes
- Uso de garotas e garotos de programa como iscas para atrair vítimas
- Materiais de disfarce: perucas, bigodes, etc.