Provocações e ciúmes doentio antecederam assassinato de Alexsandra 2x5t13
Renato confessou o crime, mas não quis das detalhes de como matou a companheira; ele está preso e deve ar por audiência de custódia 1u706n
Ciúmes. Esse pode ter sido o principal motivo da briga que terminou na morte brutal de Alexsandra Galvão de Arruda, de 42 anos. A versão foi contada “pela metade” pelo assassino, Renato Henrique, de 39 anos, que desde domingo (13) está em uma cela da Casa Mulher Brasileira, em Campo Grande.

Renato e Alexandra moravam juntos no Jardim Centro-Oeste. Na madrugada de domingo, o homem contou a um parente que havia matado a companheira e logo depois, se entregou a polícia. Segundo a delegada Karen Viana de Queiroz, apesar de ter confessado o crime, ele não quis explicar como matou a mulher.
Para a delegada, Renato disse apenas que tinha discutido por “provocações que vinham acontecendo a muito tempo” por parte da vítima e que o deixava com ciúmes. Ele também tinha ferimentos no pescoço, mas não explicou o motivo.
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Além da confissão, Renato confirmou que uma faca encontrada dentro de uma forno elétrico foi usada no crime. Ele matou Alexsandra com um corte profundo no pescoço, que ia da nuca até a bochecha.“Praticamente uma degola”, lembrou Karen.
A arma foi apreendida junto com um jogo de facas e um amolador, que tinha vestígios de sangue. Aliás, antes de esconder, Renato lavou a lâmina suja, com ainda assim os policiais encontraram manchas que podem comprovar que o material genético ali é de Alexsandra.
Confira o que disse a delegada:
Alexsandra não tinha medida protetiva contra Renato, que também não tinha agens pela polícia, até agora. O caso é investigado pela Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), que agora espera exames de corpo de delito para desvendar o que aconteceu. Ainda é apurado se a vítima foi estuprada. Isso porque quando foi encontrada estava com o short nos tornozelos e a blusa erguida.
Ouça a delegada:
Renato agora deve ar por audiência de custódia. Apesar de a delegada ter pedido a prisão preventiva do assassino, a decisão cabe ao juiz.
