Protesto pede justiça por 2 pessoas em situação de rua que morreram em Cuiabá 5o6w5w
Em um ato de dor e revolta, manifestantes honram a memória de Cleia e Ney, vítimas de violência e abandono 174f3d
Uma semana após duas mortes abalarem a capital mato-grossense, dezenas de pessoas se reuniram em frente ao Museu de Arte e Cultura Popular (MA) nesta quarta-feira (16) para exigir justiça e lembrar as vidas perdidas de Cleia Lina dos Reis, 44 anos, e Ney Muller Alves Pereira. Ambos viviam em situação de rua e foram mortos na noite do dia 9 de abril.
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Cleia, que perambulava pela região do Porto, morreu após ser atropelada, mais uma vítima da invisibilidade social, de acordo com os organizadores da vigília.

Já Ney foi executado com um tiro na cabeça pelo procurador da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Luiz Eduardo Figueiredo Rocha e Silva, que agiu com base apenas em descrições físicas readas por testemunhas após supostamente ter seu carro danificado pelo homem, que estava em situação de rua.
O crime aconteceu em uma rua lateral à Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

Com velas acesas e cartazes com frases como “Nenhuma vida é descartável” e “Justiça por Ney e Cleia”, os manifestantes fizeram um ato misturando luto e indignação.

Representantes de movimentos sociais e defensores de direitos humanos destacaram a urgência de políticas públicas para proteger essa população, tão frequentemente negligenciada e violentada.