Presos na Operação Chapeiros serão indiciados por homicídio qualificado, diz delegado 6f604x

Os quatro presos na Operação Chapeiros serão indiciados por homicídio qualificado. As investigações apontaram que o grupo seguiu o advogado Antônio Padilha de Carvalho, de 60 anos, até que, em determinado momento, cometeram o assassinado.

O advogado foi morto em 4 de dezembro de 2019, em um semáforo entre os bairros Pedregal e Jardim Leblon, em Cuiabá.

Segundo o delegado da DHPP (Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa), Marcel Gomes de Oliveira, no começo foi apurado o crime de latrocínio. No entanto, a hipótese foi descartada porque o advogado não estava em posse de bem de valor no momento do crime.

Destaca que as imagens usadas nas investigações mostraram que Antônio Padilha de Carvalho foi perseguido desde que saiu de sua casa.

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“Começaram a perseguir na saída da residência até o semáforo da Avenida dos Trabalhadores, onde foi executado com vários disparos de arma de fogo, ou seja, não tinha qualquer característica para realizar qualquer tipo de subtração, até porque o vidro do carro estava fechado”, destacou o delegado.

Segundo o delegado, o advogado atuava em defesa de um sindicato e teria descoberto diversos desvios, levado o caso à Justiça do Trabalho e ingressado com uma ação para destituição da direção da entidade. “Essa audiência aconteceria no dia 10 de dezembro de 2019 e ele foi morto no dia 4, ou seja, seis dias antes”.

O delegado disse ainda que entre os quatro presos dois seriam os mandantes do crime; um intermediador e outro que estava obstruindo as investigações.

Morte de advogado 5bg1f

Antônio Padilha de Carvalho, de 60 anos, a primeira hipótese era que o advogado teria se recusado a abrir a porta do veículo para um criminoso. A mulher de Antônio estava no carro e presenciou o assassinato.

O crime aconteceu na manhã de uma quarta-feira em um semáforo entre os bairros Pedregal e Jardim Leblon, em Cuiabá.

O suspeito estava a pé e fugiu logo após disparar contra o vidro do motorista.