Presença da Força Nacional é prorrogada por mais 60 dias na Terra Indígena Sararé 3h4a3x
Garimpo ilegal tem causado danos ambientais na região 462a1j
Foi prorrogado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, por mais 60 dias, a presença Força Nacional de Segurança Pública na Terra Indígena Sararé, localizada em Mato Grosso, em apoio à Funai (Fundação Nacional do Índio). A decisão foi publicada no Diário Oficial da União nesta segunda-feira (23).

De acordo com o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), o garimpo ilegal tem causado danos ambientais na região.
A prorrogação tem prazo de 60 dias, a serem encerrado em 22 de março, com foco nas atividades e nos “serviços imprescindíveis à preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio”.
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Em nota publicada no final de dezembro pelo Ibama, o órgão informou que, entre julho de 2016 e novembro de 2022, foram degradados 340 hectares de área de floresta nativa na Terra Indígena Sararé com a atividade de garimpo ilegal, além do assoreamento de cursos d’água, contaminação, desmatamento e mortandade dos peixes nos rios.
Conforme o Ibama, os danos ambientais provocados pelo garimpo decorrem da remoção da cobertura vegetal, bem como da camada superficial do solo, feitas pelos garimpeiros com o objetivo de alcançar a porção sedimentar com potencial de encontrar ouro.
Essa remoção é feita por meio de jatos de água, e a polpa resultante é então bombeada para as chamadas “mesas gravimétricas”, feitas de madeira forrada com carpete para separar o minério dos demais resíduos, que acabam virando uma lama a ser descartada no local.