Por ordem judicial, delegado alvo da operação "Codicia" é afastado do cargo 6k5u59

Alvo da operação “Codicia”, o delegado de polícia civil Patrick Linares da Costa foi afastado do cargo na manhã desta terça-feira (26). Titular da 2ª Delegacia de Polícia Civil de Ponta Porã – cidade a 295 quilômetros de Campo Grande – o policial é investigado por exigir propina e até desviar drogas da unidade policial.

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Delegado Patrick Linhares foi afastado do cargo nesta manhã (Foto: Ponta Porã Informa)

Assinado pelo corregedor-geral Márcio Rogério Faria Custódio, o afastamento foi publicado no Diário Oficial de Mato Grosso do Sul desta terça-feira (25). Linares é delegado desde 2014.

Novo cargo 52572r

O delegado afastado está com nomeação agendada para esta semana para o cargo de juiz substituto do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), depois de ar por processo seletivo para a instituição. Ainda não há informação se a posse vai ser mantida pelo Judiciário.

O afastamento 94x5s

Manter o delegado afastado da função é uma das condições impostas pela 2ª Vara Criminal de Campo Grande para garantir que mesmo em liberdade ele não tenha o aos prédios de qualquer uma das Delegacias de Polícia no município de Ponta Porã. Por isso, a determinação impede que ele exerça também qualquer cargo istrativo.

Junto com o afastamento, foi definida a proibição de portar arma de fogo, funcional ou particular. Para garantir isso, a publicação feita em diário reforçou o recolhimento das armas, carteira funcional e demais pertences público entregues a Patrick. Todas as senhas e s de o aos bancos de dados da instituição policial foram suspensas, assim como férias e avaliação para fins de promoção.

Patrick e outros quatro policiais da 2° Delegacia de Polícia Civil de Ponta Porã são apontados como os responsáveis por implantarem um esquema de corrupção na unidade.

Os crimes praticados pelos policiais foram descobertos após vítimas de roubo serem forçadas a pagarem para retirar um caminhão trator recuperado pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) do pátio da delegacia. Inicialmente, o grupo pediu R$ 20 mil para devolver o veículo, sem ter como entregar todo o valor, o casal reou o que tinha em conta, cerca de R$ 5 mil.

Também ficou demonstrado, conforme o Gaeco, a existência de uma associação para o tráfico, cuja droga comercializada era, algumas vezes, retirada do depósito da Delegacia de Polícia por um escrivão de polícia e reada aos seus comparsas para a revenda.

Quanto aos policiais afastados, o Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul) informou que acompanha a situação desde a deflagração da operação e que esta oferecendo assessoria jurídica aos representados. A instituição destacou que não comenta detalhas nem faz juízo de valor sobre as suspeitas, que são investigadas em sigilo.

O Primeira Página não localizou a defesa do delegado Patrick Linares da Costa nem conseguiu contato com ele via celular, que não recebe as mensagens enviadas.

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