Polícias do DF e MT cumprem mandados contra grupo por golpes aplicados via WhatsApp 5x4y56
Criminosos usavam dados vazados de vítimas e tentava transferências de conhecidos 2r6s3p
As polícias civis do Distrito Federal e de Mato Grosso deflagraram nesta quinta-feira (25) a Operação Falso Perfil contra um grupo que aplicava golpes de estelionato no WhatsApp. Quatro pessoas são suspeitas dos crimes.

O golpe aplicado pelo grupo utilizava um “falso perfil” em que os criminosos, normalmente por vazamento de dados, identificam dados de vítimas e entram em contato com parentes, ou pessoas relacionadas a elas, pedindo quantias de dinheiro.
De acordo com a investigação da Polícia Civil do DF, a pessoa se identificou como filho da vítima, informando que o seu celular estava danificado e havia sido deixado na assistência técnica, por isso estava usando um novo número nos próximos dias. Em seguida, solicitou que fossem feitos pagamentos, que seriam devolvidos em breve, o que não ocorreu.
A operação foi coordenada pela DRCC/PCDF (Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos), em conjunto com a DRCI (Delegacia de Repressão a Crimes Informáticos) com o e logístico e operacional da GCCO (Gerência de Combate ao Crime Organizado).
As investigações, iniciadas no final de 2021, identificaram que a associação criminosa formada em Cuiabá possivelmente aplica os mesmos golpes em vítimas de outros estados do país.
O golpe do perfil falso do WhatsApp, em que criminosos se am por pessoas conhecidas das vítimas para tentar enganá-las, é uma das fraudes que mais vem ganhando força em aplicativos de mensagens.
Organização 73f6c
O grupo divide as funções de seus membros basicamente em dois núcleos. O primeiro, operacional, é responsável por obter dados das vítimas e habilitar chips de celular usados na fraude e enviar as mensagens falsas.
Outro núcleo, financeiro, fornece as contas bancárias e as chaves Pix readas às vítimas para o recebimento dos valores do golpe. Também realizavam os saques e transferências das quantias rapidamente, para evitar que a pessoa enganada recuperasse o valor reado.
Penas 356q4n
As condutas indicam prática do crime de estelionato na modalidade eletrônica, com pena de quatro a oito anos de reclusão; de associação criminosa, com pena de um a três anos de reclusão; e a possibilidade do crime de lavagem de dinheiro, com pena de reclusão de três a dez anos e multa.