Policial investigado por apoiar tráfico nega crime e se diz inocente 6y6a25
Em nota, Emmanuel Nicolas Contis Leite informou que é investigador há quase uma década, tempo em que participou de grandes apreensões de droga 565v1v
Policial civil investigado pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) por integrar esquema de corrupção e de tráfico de drogas dentro de delegacia na fronteira de Mato Grosso do Sul com a Bolívia nega todas as acusações. Emmanuel Nicolas Contis Leite é investigador há 9 anos e atualmente está lotado na 1ª DP de Coxim, a 239 quilômetros de Campo Grande.

Ele também já foi investigado por ser cúmplice do delegado Fernando Araújo da Cruz Junior no assassinato do boliviano Alfredo Rengel, o “Ganso”, ocorrido em fevereiro de 2019, na rodovia que liga Corumbá a Puerto Quijarro na Bolívia. O delegado também é investigado nesta mesma ação do Gaeco por apoio ao tráfico.
Em nota enviada ao Primeira Página, o policial disse ter orgulho, amor e iração pela profissão que exerce há nove anos. “Em minha carreira ganhei destaque por participar de diversas apreensões de drogas e por efetuar prisões em casos de grande repercussão na cidade de Corumbá, inclusive em casos de latrocínio”, disse.
O investigador citou homenagem recebida pelo departamento de Santa Cruz de La Sierra por trabalhos desenvolvidos com a Polícia Boliviana e participação na segunda maior apreensão de drogas da delegacia regional de Corumbá, cujas investigações começaram em Coxim, onde ele está lotado atualmente.
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“Efetuei diversas apreensões de drogas na cidade de Corumbá, sempre pautando minha atuação na legalidade e responsabilidade”, disse se referindo ao tempo em que atuou na cidade.
“Sempre atuei com zelo e responsabilidade no exercício das minhas funções, combatendo o crime e exercendo a função de Longa Manus (executor de ordens) da Justiça”.
O investigador finaliza a nota enfatizando que não cometeu nenhuma falha ou crime. “Estou seguro da minha inocência e, por acreditar em nossa Justiça, tenho certeza de que tudo será esclarecido e que serei absolvido”.
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Conforme descrição da denúncia do Gaeco, o policial integrava grupo que identificava traficantes e tomava dinheiro, armas e drogas deles. Os materiais confiscados eram revendidos para outros traficantes.
A denúncia aponta que Emmanuel era o responsável por falar com os traficantes.