Policial federal pede para ser julgado sozinho em ação da Omertà 52681k
Primeiro pedido, feito na semana ada, foi para que julgamento de recurso fosse adiado 11t23
Às vésperas do julgamento da apelação sobre o assassinato de Marcel Costa Hernandes Colombo, o “Playboy da Mansão”, a defesa do policial federal aposentado Everaldo Monteiro de Assis tenta desmembrar a ação.

A estratégia seria uma forma de descolar a imagem do cliente a de Jamil Name Filho e Marcelo Rios, recentemente condenados pela morte do estudante Matheus Xavier Coutinho, e réus também neste processo.
No entanto, a defesa diz que o desmembramento seria para não atrasar o trâmite processual, já que na semana ada o pedido foi para que o julgamento do recurso fosse adiado. Até o momento, a apelação está prevista para ser julgada durante sessão 2ª Câmara Criminal do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) nesta terça-feira (25).
Os desembargadores devem avaliar pedido contra a decisão de primeiro grau que mandou a júri popular os três, por homicídio, e ainda Rafael Antunes, por porte ilegal de arma.
Os advogados do policial federal aposentado alegam que não houve nas interceptações telefônicas qualquer menção do nome do cliente, “tampouco ao seu apelido conhecido na Polícia Federal de Jabá”. Ainda, que os depoimentos colhidos em fase de inquérito policial não apontam seu nome como envolvido no crime.
Também voltam a falar sobre o pen-drive rosa apreendido pelo Garras (Delegacia Especializada em Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) em maio de 2019, Nele havia uma “mensagem solta no Whatsapp”, sem identificação de solicitante ou destinatário, mas que ligaria Everaldo ao assassinato.
Prova esta que foi anulada em outra ação derivada da Omertà, em julho do ano ado, a maior da operação, referente ao crime de organização criminosa. O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) recorreu da decisão, mas ainda não há resposta.