Policial civil aposentado em MS é preso após agredir esposa e atacar PMs 6d1jm
Policial civil aposentado, de 46 anos, foi preso em flagrante, nesta terça-feira (28), após agredir a esposa com socos e chutes na frente dos filhos. Alterado, o suspeito ainda atacou policiais militares e danificou uma viatura tentando evitar a prisão.
Conforme boletim de ocorrência, PMs escutaram o autor falando em voz alta, logo na chegada à residência da família.
A vítima, de 30 anos, relatou que o marido havia feito uso de bebida alcoólica e de cocaína, durante à noite, e que em determinado momento, na madrugada, ou a gritar pela casa e proferir xingamentos contra a esposa, na frente das crianças.
A mulher ainda teria tentado se esconder no quarto, para preservar os filhos, mas foi seguida pelo suspeito. Furioso, o companheiro ou a agredir a esposa com socos, chutes e puxões de cabelo.
Ainda segundo o registro policial, a vítima aproveitou que o suspeito começou a andar pela casa, para pegar o celular e acionar a polícia.
Aos militares, o policial aposentado confirmou tudo o que foi narrado pela vítima, inclusive, que faz uso de drogas. Percebendo que seria preso, o autor tentou entrar em casa, mas foi advertido. Ainda tentando evitar a prisão, o suspeito ou a se debater no chão, chutar os policiais e ainda teria cuspido contra um deles.
Dentro da viatura, ainda se debatendo, o autor danificou a grade traseira e quebrou uma parte do vidro lateral esquerdo. Ele foi preso por contravenção de vias de fato e dano qualificado ao patrimônio público.
Desdobramentos 44734s
De acordo com a delegada Riccelly Donha, da DEAM (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), o policial civil aposentado permaneceu em silêncio, durante interrogatório.
Além disso, a vítima optou por não representar contra o marido, nem solicitou medidas protetivas. “No entanto, a contravenção penal de vias de fato, ela é incondicionada, então, independe da vontade da vítima de dar continuidade ao processo, autorizando o início da persecução penal”, explicou a delegada.
Segundo a mulher, esta não foi a primeira agressão sofrida, porém, é a primeira formalizada.
