Policiais e servidores se tornam oficiais de justiça após intensivão 482y54

O curso de formação de 8 horas/aulas contou com 62 alunos, sendo 42 policiais militares, 12 policiais civis e oito servidores do judiciário 2w6x1i

O curso de formação de policiais que vão atuar como oficiais de justiça para auxiliar no cumprimento de medidas protetivas de urgência, em Campo Grande, começou nesta terça-feira (8), na EJUD-MS (Escola Judicial do Estado de Mato Grosso do Sul). O curso de formação de 8 horas/aulas contou com 62 alunos, sendo 42 policiais militares, 12 policiais civis e oito servidores do judiciário.

Na turma, policiais se ofereceram como voluntários para participar do reforço da rede de proteção às mulheres vítimas de violência. 

Curso de capacitação de policiais
Policiais presentes no primeiro dia de curso de capacitação, na Ejud-MS. (Foto: Osvaldo Nóbrega)

O treinamento é feito pelo Poder judiciário, por meio de convênio com o governo do estado, e faz parte das medidas adotadas pelo poder público para reforçar o enfrentamento aos crimes.

“Eu me voluntariei porque uma das nossas maiores demandas é o atendimento à violência doméstica aqui na cidade. É necessária uma celeridade no processo. Para nós é uma honra e conseguir dar celeridade no processo de forma melhor.” 

Camila de Souza Campos Cárceres, soldado da PM

“Ter essa oportunidade de capacitar, especializar e poder oferecer um melhor tratamento, enquanto policial militar, é uma oportunidade muito gratificante. Nossa prioridade é proporcionar às vítimas esse atendimento, com um olhar mais especial. Uma simples ameaça evolui para um feminicídio. Evitar que crimes graves aconteçam.”

Carlos Eduardo Freitas Batista, soldado da PM
Soldados Camila e Carlos Eduardo
Soldados da PM, Camila e Carlos Eduardo. (Foto: Eduardo Almeida)

Com 18 anos de carreira na Polícia Militar, a 3º sargento Juliana Gabriela Martins, que atua no 10º Batalhão, vai exercer a nova experiência.

“A gente tá vendo muitos casos de mulheres sendo ameaçadas, feminicídios, infelizmente. A gente vai fazer o máximo que a gente puder pra ajudar elas nessa luta. A polícia militar vai ter que ser mais ativa nesse sentido”, declara.

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Essa primeira turma aprendeu, entre outras coisas, noções jurídicas, Lei Maria da Penha e como lidar com mulheres em situação de vulnerabilidade.

“Eles terão uma noção básica da origem da violência. É para capacitá-los nessas situações emergenciais para cumprimento de mandato de forma adequada, não só dar efetividade a essa intimação do agressor: cumprir todas as medidas protetivas, a retirada do lar, a aproximação. Eles aprenderão como oficiais de justiça a função deles, como se faz uma certidão, conhecerão toda a rede de enfrentamento, principalmente de Campo Grande, a Casa da Mulher Brasileira. São noções básicas para que eles consigam efetivamente exercer essa função.”

Kelly Garpar Duarte, juíza e coordenadora pedagógica da EJUD-MS

Após a capacitação, os policiais estarão aptos a atuar no cumprimento de medidas protetivas de urgência contra suspeitos de praticarem violência contra mulheres.

Conforme a Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), este ano, já foram registrados cerca de 5.500 boletins de ocorrências de violência doméstica em Mato Grosso do Sul. 

No ano ado, segundo o TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), foram expedidas cerca de 5 mil medidas protetivas no estado. Os policiais devem começar os trabalhos até o início de maio.

Denuncie d3j2i

⚠️ Violência doméstica, seja psicológica, física ou verbal, é crime! Saiba como denunciar:

  • Emergências: se a agressão estiver acontecendo, ligue no número 190 imediatamente;
  • Denúncias: ligue para o número 180. O serviço de atendimento é sigiloso e oferece orientações para denúncias sobre violência contra mulheres. O telefonema pode ser feito em qualquer horário, todos os dias. Também é disponível um WhatsApp – (61) 9610-0180;
  • Perigo: procure a delegacia mais próxima e acione a polícia, por meio do 190.

Em Mato Grosso do Sul, as denúncias de violência de gênero podem ser feitas de maneira on-line. Clique aqui e faça a denúncia.

Violência contra mulher é crime e não pode ser ignorada. Basta, denuncie!

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