Policiais de MS usavam viaturas para transportar cocaína e ajudar tráfico 39d50

Inicialmente, droga era transportada de Ponta Porã para Campo Grande; como viaturas não são fiscalizadas, plano parecia perfeito u6c1e

Investigações do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) descobriram a participação de policiais civis em esquema de tráfico de cocaína, em Mato Grosso do Sul. O “plano quase que perfeito”, incluía uso de viaturas para transporte da droga.

Movimentação no Cepol, para onde presos em operação contra tráfico de cocaína estão sendo levados (Vídeo: Osvaldo Nóbrega)

Inicialmente, os entorpecentes eram trazidos de Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai, para Campo Grande. Na capital, quando entregues a traficantes, os tabletes eram enviados para outras regiões do país.  

 As investigações resultaram na deflagração da “Operação Snow”, na manhã desta terça-feira (26), que cumpre 21 mandados de prisão preventiva – sendo que três deles são contra detentos custodiados em presídios do estado – além de 33 mandados de busca e apreensão.  

Os mandados são cumpridos em Campo Grande e Ponta Porã. 

Tráfico de cocaína bem estruturado  2dm3a

Conforme o Ministério Público), a organização criminosa, altamente estruturada, contava com uma rede sofisticada de distribuição, com vários integrantes, incluindo os policiais.  

Empresas de transporte também eram usadas no escoamento da droga, e as mesmas também eram usadas para lavagem de dinheiro, ocultando a real origem e destinação dos valores obtidos com o narcotráfico. 

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  1. Gaeco cumpre mandados em Campo Grande e Ponta Porã 3l3ed

O grupo criminoso transportava a droga oculta em meio a uma carga lícita, o que acabava por dificultar bastante a fiscalização policial nas rodovias, principalmente quando se tratava de material resfriado/congelado (carnes, aves etc.), já que o baú do caminhão frigorífico viajava lacrado. 

 Além de usar uma carga lícita como cobertura para transportar a droga, a organização ainda fazia a transferência da propriedade de caminhões entre empresas usadas pelo grupo e os motoristas, desvinculando-os dos reais proprietários, para assim chamarem menos a atenção em eventual fiscalização policial (em regra, a liberação é mais rápida quando o motorista consta como dono do veículo). 

Durante as investigações, foi possível identificar mais 2 toneladas de cocaína da organização criminosa, apreendidas em ações policiais. 

O Gaeco contou com o auxílio da Corregedoria da Polícia Civil e da Polícia Rodoviária Federal durante as investigações. 

Equipes do Batalhão de Choque, da Força Tática e do Batalhão de Operações Especiais, todos da Polícia Militar, além da Corregedoria da Polícia Civil, prestaram apoio operacional durante o cumprimento de mandados.  

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