Polícia pede exumação de corpo e investiga morte de menina de 3 anos em Sinop 2mh2j

De acordo com o delegado Ugo Mendonça, que está à frente do caso, a exumação é necessária para que um exame de perícia possa identificar uma possível negligência médica, imprudência no diagnóstico e até mesmo uma imperícia 6w29

A Polícia Civil pediu a exumação do corpo de Manuella Tecchio, de 3 anos, que morreu após receber atendimento em uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) em Sinop, a 503 km de Cuiabá, na última quarta-feira (8). Um exame de perícia será feito para identificar um possível caso de negligência ou imprudência médica.

Criança morreu na madrugada de 8 de março após receber atendimento em uma UPA da cidade. (Foto: Arquivo pessoal).
Criança morreu na madrugada de 8 de março após receber atendimento em uma UPA da cidade. (Foto: Arquivo pessoal).

Morte em UPA 616d66

Após Manuella ter dado entrada na unidade e ter sido mandada para casa, retornou após uma piora no quadro e morreu durante atendimento médico.

De acordo com o delegado Ugo Mendonça, que está à frente do caso, a exumação é necessária para que um exame de perícia possa identificar uma possível negligência médica, imprudência no diagnóstico e até mesmo uma imperícia.

Delegado Ugo Mendonça explicou à reportagem sobre as investigações do caso. (Foto: TV Centro América).
Delegado Ugo Mendonça explicou à reportagem sobre as investigações do caso. (Foto: TV Centro América).

Segundo ele, uma investigação foi aberta para identificar os profissionais que estavam atuando nos dias em que a criança recebeu atendimento na UPA e apurar se o caso se tratou de um erro médico.

Caso fique comprovado, através do laudo, que a morte da criança partiu de uma ação médica, os eventuais responsáveis deverão responder por homicídio culposo, além de responderem istrativamente no CRM-MT (Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso).

O caso 4v2n2l

Familiares de Manuella procuraram a reportagem esta semana para falar sobre o caso e cobrar explicações sobre a morte.

Segundo Lucas Pootz, pai da menina, a filha apresentou sintomas de gripe e começou com uma febre leve na sexta-feira (3). Mas, na segunda-feira (6), apresentou uma tosse alérgica. Como ela não melhorou resolveram levar a menina na emergência.

No dia em que deu entrada na unidade, apenas um expectorante pra tosse alérgica foi ado e a criança foi mandada de volta para casa.

Segundo o pai, a sua mulher, Hevellen Tecchio, chegou a avisar que havia escutado um chiado no peito da filha, mas a médica que realizou o atendimento disse que estava tudo bem.

Contudo, Manuela não melhorou, por isso voltaram com ela na emergência na terça-feira (7). 

“Eles viram que o pulmão dela não estava normal, pediram um raio X de imediato e viu que o pulmão dela estava completamente comprometido. Eles entraram em uma sala que a gente não teve mais o, fizeram procedimentos que a gente não sabe qual. Depois só entregaram ela morta pra nós”, disse o pai. 

A médica que atendeu a menina foi afastada de suas atividades.

Afastamento e investigação   221y63

A Prefeitura de Sinop determinou, ao IGPP (Instituto de Gestão de Políticas Públicas), que faz a gestão da unidade, a abertura de uma sindicância para apurar o atendimento e os protocolos adotados que envolveram a morte da menina na UPA na quarta-feira (8). Além disso, afastou a médica de suas atividades.  

“Afastaram somente a médica que atendeu ela na segunda-feira. O médico que atendeu na terça-feira, quando teve o óbito, não foi. Queremos que o caso seja averiguado. Queremos explicações e eventual responsabilidade do que houve com minha filha”, cobrou Lucas Pootz, pai de Manuella.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a paciente de 3 anos foi itida na UPA com queixa de deficiência respiratória, tendo, em poucas horas, um agravamento do seu quadro clínico. 

De acordo com a direção da unidade, todos os protocolos médicos foram aplicados, no entanto, na madrugada de 8 de março, a paciente morreu. 

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