Polícia paraguaia encontra paiol e rastros de Dogão e Minotauro 171z4y
Sérgio de Arruda Quintiliano Neto (Minotauro) e Cleber Riveros Segovia (Dogão) são apontados como cabeças de facção criminosa que nos últimos anos é apontada como controladora do tráfico na fronteira 3e6y
A Polícia Nacional do Paraguai voltou nesta terça-feira (20) à casa que já foi de Sérgio de Arruda Quintiliano Neto, o Minotauro, de 37 anos – considerado um dos principais criminosos na fronteira do Paraguai com Mato Grosso do Sul, que está preso há 3 anos. No local, havia fuzis e muita munição de alto calibre.
Durante a ação, parte de investigação sobre suposto laboratório de refino de droga, a polícia do país vizinho acabou encontrado também evidências da presença na região de outro suspeito de atuar como narcotraficante, e que é tido como o novo chefe do crime na região, Cléber Riveros Segovia, o Dogão, de 31 anos, como registra a imprensa paraguaia no vídeo abaixo.
Não há ainda detalhamento sobre qual seria a relação entre os dois homens. A casa já esteve em nome de Minotauro, e o ocupante do momento não foi identificado.
Minotauro é conhecido no Brasil e no Paraguai como um dos principais traficantes da facção paulista, com forte atuação dentro e fora do país. Foi preso em 2019 pela Polícia Federal e desde então, novos cabeças do grupo criminoso nas ruas são “enviados” às cidades de Pedro Juan Caballero e Ponta Porã para manter o controle de atividades ilegais na região.
O último nome indicado para o cargo, segundo a polícia, é o de Cléber Riveros. O Paraguai chegou a emitir um alerta, em julho, de que ele estava organizando um ataque na região.
Nesta terça-feira, uma informação de que o antigo endereço de Minotauro estaria sendo usado como laboratório de drogas levou policiais paraguaios até a mansão no cruzamento das ruas Juana De Lara e Carlos Antonio López, na cidade de Pedro Juan Caballero.
Segundo o site, Amambay Ahora, enquanto monitoravam a casa, as equipes viram uma caminhonete Hilux chegar. O veículo estava em nome de “Dogão”. Diante dos indícios de que o atual chefe da facção paulista estava na casa, reforço foi chamado e a casa cercada.

Quando entraram na casa, não encontraram “Dogão”, que está foragido da justiça, mas localizaram um revólver, dois fuzis, carregadores de pistola e muita munição, calibre tanto para as armas de groso calibre, como para pistolas .40. O arsenal estava escondida em um roupeiro e armários.
Nenhum preso 571a1f
Todo o armamento estava registrado em nome de um brasileiro, que não teve a identidade revelada pela polícia paraguaia. Durante a ação, as pessoas que estavam na casa se identificaram como funcionários do morador. Quem dirigia a caminhonete de Dogão, por exemplo, era o jardineiro da mansão.
Ninguém foi preso.
As armas, mesmo registradas, serão enviadas para a Assunção, capital do Paraguai, para uma perícia detalhada. A intenção é descobrir se os fuzis e revólver foram usados em execuções na fronteira de Mato Grosso do Sul. Enquanto isso, Dogão segue foragido.
