Polícia nega relacionamento entre frentista e PM preso por estupro 5g3a25
Segundo informações da delegada responsável pelo caso, Marianne Souza, não há indícios de que os dois se conheciam antes do crime 25476g
Após a prisão do policial militar do Bope (Batalhão de Operações Especiais), Israel Giron Arguelho Carvalho, de 31 anos, pelo estupro de uma frentista de 24 anos, em Campo Grande, começaram a surgir boatos em grupos de WhatsApp de que os dois se conheciam. Essa informação foi negada pela Polícia Civil, responsável pela investigação do caso.

“Nós não temos nenhuma informação de que eles tinham qualquer relacionamento, que eles sequer se conheciam. A vítima afirmou, inclusive, que nunca tinha visto ele”, afirma a delegada Marianne Souza, da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), onde o caso é investigado.
Outros boatos relacionados a ela ter solicitado uma corrida de aplicativo com o suspeito já haviam sido desmentidos pela polícia durante coletiva de imprensa realizada na Deam na última segunda-feira (14).
A delegada informou ainda que os objetos do suspeito e da vítima foram encaminhados para a perícia. “Já foram requisitadas todas as perícias técnicas do caso, dos objetos apreendidos, confronto do material genético, além de oitiva de testemunhas que são essenciais nesse ponto do processo. A gente também está verificando se existem outras vítimas com as mesmas características ou não”, informa Marianne.
Segundo ela, até o momento não há registros de outros crimes que teriam sido praticados pelo policial.
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O militar que era lotado no Bope também é alvo de um processo istrativo disciplinar que poderá resultar na expulsão dele. Dentre os pontos investigados, o fato de ele exercer outra atividade, o que é proibido.
Nesta quarta-feira (16), a defesa da vítima esteve na delegacia para ter o aos detalhes da investigação. O caso segue em segredo de justiça. “Espero que a produção de provas seja suficiente para que se faça justiça”, enfatiza o advogado dela, Luis Alberto Ojeda.
*Atualização 17/08/2023 às 14h07: A reportagem entrou em contato com a defesa da vítima mais nesta quarta-feira (16) e quinta-feira (17) mas até a última atualização desta matéria, não houve pronunciamento.