Polícia indicia vereador Paccola por homicídio qualificado v542s
Polícia Civil afirmou que por conta de análise das imagens e dos depoimentos foi possível verificar elementos importantes para elucidação do ocorrido mjw
A Polícia Civil concluiu nesta quarta-feira (20) o inquérito instaurado para apurar os fatos que levaram à morte de Alexandre Myagawa de Barros, de 41 anos, ocorrida no dia 1º de julho, no bairro Quilombo em Cuiabá. O procedimento foi protocolado na Justiça.

O inquérito pede o indiciamento do tenente-coronel da Polícia Militar e vereador de Cuiabá, Marcos Paccola (Republicanos) pelo crime de homicídio qualificado por recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
“Após análise das provas testemunhais e fatos registrados pelas câmeras de segurança, foi possível verificar alguns elementos importantes para elucidação do ocorrido, como o fato da vítima não ter esboçado qualquer reação e a namorada da vítima em nenhum momento ter pedido ajuda a terceiros”, diz trecho do documento.

As investigações iniciaram logo após os fatos, sendo a equipe da DHPP (Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa) acionada para atender a ocorrência, encontrando a vítima caída no meio da rua, já sem vida, tendo como autor dos disparos um tenente-coronel da Polícia Militar.
Diligências preliminares foram realizadas no local dos fatos, sendo realizadas perícias e levantamentos, seguida de depoimentos de testemunhas e do interrogatório do militar o qual se apresentou espontaneamente na DHPP.
O laudo da perícia apontou que a vítima foi atingida por três disparos de arma de fogo pelas costas. De acordo com o laudo pericial, um dos tiros não provocou ferimentos graves. Os outros dois, porém, causaram lesões nos pulmões, diafragma, fígado, átrio e pericárdio, e levaram à perda de muito sangue.

Os peritos concluíram que a morte do agente do socioeducativo foi por “choque hipovolêmico hemorrágico, secundário a trauma torácico por projéteis de arma de fogo”.
Vídeos registraram o momento que o vereador atira na vítima, que morreu ainda no local.
O que diz a defesa 255u23
A defesa do vereador Paccola, feita pelo advogado Ricardo Monteiro, informou que vê com naturalidade o indiciamento já que o vereador confessou os disparos. A defesa completou afirmando que acompanha o desenrolar do inquérito.
Matéria atualizada às 18h08. 5n2i3t
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