Polícia indicia três pelo desaparecimento de garagista 443d49
Thiago Gabriel Martins da Silva, de 33; Kelisson Kauan da Silva, de 23 e Vitor Hugo de Oliveira Afonso, de 34 anos, foram indiciados por homicídio doloso qualificado 6m3o4t
A DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio) indiciou três suspeitos pelo desaparecimento do garagista Carlos Reis de Medeiros de Jesus, de 52 anos, o “Alma”, na Capital. Thiago Gabriel Martins da Silva, o “Especialista” de 33 anos; Kelisson Kauan da Silva, vulgo “Mamaica” de 23 anos e Vitor Hugo de Oliveira Afonso, o “Primo”, de 34, foram indiciados por homicídio doloso qualificado. Um deles segue foragido.

Para a polícia, todo o crime foi planejado por Thiago Gabriel, dono de uma ferro-velho e pessoa com quem Carlos mantinha “negócios”. Apesar de se apresentar como empresário, o garagista também era agiota e havia emprestado dinheiro a Thiago. Conforme a Polícia Civil a investigação apontou que o crime foi motivado por vingança e “acerto de contas”. Thiago é filho de José Venceslau Alves da Silva, ou “Celau”, que tinha negócios com o garagista. Desde a morte do pai, em 2020, Thiago Gabriel ou a cobrar Alma, mas foi ignorado. Foi então que Thiago apresentou Vitor Hugo de Oliveira Afonso, o Primo, para Alma.
A intenção de Thiago era colocar Vitor para acompanhar todos os os do garagista e descobrir as movimentações financeiras que ele fazia. E o plano deu certo. Alma e Primo viraram parceiros na venda de veículos e também nas cobranças de agiotagem.
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A investigação policial aponta que na data do desaparecimento, dia 30 de novembro de 2021, Alma foi atraído para a oficina de Thiago na Avenida Gunter Hans para tratar de negócios. Nos fundos da oficina Thiago e Primo teriam assassinado o garagista a tiros. Após o ocorrido, um dos envolvidos pegou o carro do garagista e usou no transporte para ocultação do cadáver, que foi esquartejado, segundo a polícia. O corpo de Alma nunca foi encontrado.
Thiago ainda teria ameaçado de morte os envolvidos e funcionários do local dizendo que, se contassem o que aconteceu, “teriam o mesmo fim”. Um funcionário da oficina ficou responsável por limpar o sangue do fundo do local, e outros dois suspeitos, incluindo Thiago, foram responsáveis por ocultar o cadáver de Carlos, conforme a investigação.
Segundo a DEH, os valores referentes a suposta herança teriam sido emprestados a um outro “cliente” de Alma, que não reconhecia a origem do dinheiro e se negava a pagar. Na ocasião, a vítima não permitiu que os indiciados matassem o devedor, o que fez com que os suspeitos se voltassem contra o garagista.
O caso 2w4a2h
Carlos Reis foi visto pela última vez no dia 30 de novembro do ano ado. Segundo investigações, ele saiu de casa por volta das 7h para trabalhar e nunca mais foi visto. Apenas a caminhonete usada por ele no dia do sumiço foi localizada. O veículo estava destrancado, por volta das 18h do dia do desaparecimento, em um barracão que pertence a ele, na Rua Babilônia, no Bairro Tiradentes. No dia 1º de dezembro, pelo menos 11 veículos que estariam na responsabilidade do garagista foram apreendidos. Suspeitos foram levados para a delegacia, ouvidos e liberados em seguida.