Colômbia oferece R$ 2,5 milhões por informação de sicário que executou promotor paraguaio 3m5m5t
Autoridades colombianas estudam suspender atividades turísticas na região litorânea onde Pecci foi morto g3l2q
Autoridades colombianas continuam procurando por suspeitos de envolvimento na morte do promotor de justiça paraguaio Marcelo Pecci, assassinado durante viagem de lua de mel na manhã de terça-feira (10). Três pessoas teriam participado do crime e a foto de uma delas foi divulgada, na madrugada desta quarta-feira (11), pela polícia.

“Ajude-nos a identificá-lo! Este é o retrato falado de um dos supostos autores do homicídio do promotor contra o crime organizado paraguaio, Marcelo Pecci, ocorrido em Barú”, escreveu o general colombiano Jorge Luis Vargas Valencia, no Twitter, ao publicar o retrato falado do suspeito.
A caricatura foi desenhada com base em uma foto do autor, que circula na internet. O anúncio da autoridade local ainda informa que recompensa de R$ 2,5 milhões é oferecida para quem ajudar com informações que ajudem a prender o autor.
Investigações apontam que Marcelo foi morto por pelo menos três pessoas. Os suspeitos chegaram até a região litorânea em um jet ski alugado.
Por conta do atentado, autoridades colombianas estudam suspendem as atividades turísticas, na região. O pedido da Procuradoria Geral da República foi enviado ao prefeito William Dau. O documento solicita “a suspensão das atividades de exploração recreativa, esportiva, social e comercial em praia urbanas e rurais e bens públicos, como águas maritimas e áreas de maré baixa, em Playa Blanca, Cholón e outras áreas”.
Carreira de Pecci 5hl2q
Marcelo Pecci tinha 45 anos e era especializado em combate ao crime organizado. No momento, atuava na operação “A Ultranza”, que investiga o narcotráfico e lavagem de dinheiro. Ele também atuava em investigações em Pedro Juan Caballero, que faz divisa com o Brasil e esteve na investigação do assassinato da filha do governador de Amambay, no Paraguai.

Além disso, Marcelo Pecci também esteve envolvido na investigação do caso envolvendo Ronaldinho Gaúcho, que acabou com o jogador preso no Paraguai. Na época, Ronaldinho foi acusado de ter entrado no país com aporte falso declarando naturalidade paraguaia.
Outro caso de repercussão envolvendo um brasileiro e o promotor, foi o assassinato do jornalista Léo Veras, executado por pistoleiros em Pedro Juan Caballero. Dez pessoas foram presas na época.
Pouco antes de ser assassinado, Pecci e a esposa anunciaram nas redes sociais a gravidez do primeiro filho do casal.